segunda-feira, 12 de agosto de 2019

IMINENTE PERIGO - Por André Rodrigues


A excessiva vaidade obscurece o conduzir permissivo do Altíssimo na vida de quem não consegue reconhecer de que sem Deus, nada é possível realizar.

sábado, 27 de julho de 2019

PERPÉTUAS ADMOESTAÇÕES - Por André Rodrigues


Momentos anteriores a sua morte Moisés recebe instruções para reunir o povo e conclamar um novo concerto entre Deus e Israel. Logo após a nomeação de Josué para prosseguimento à obra - junto ao povo - e próximo a herdade à terra prometida, ele dá instruções expressas que soam como últimas e deixa a informação de que a Lei do Senhor deveria ser lida a todo Israel de sete em sete anos, diz o texto:
"[...] E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliança do Senhor, e a todos os anciãos de Israel. E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, Quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos. Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; E que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir. E disse o Senhor a Moisés: Eis que os teus dias são chegados, para que morras; chama a Josué, e apresentai-vos na tenda da congregação, para que eu lhe dê ordens. Assim foram Moisés e Josué, e se apresentaram na tenda da congregação." (Deuteronômio 31:9-14 - ARCF)
Moisés, após receber a notícia de sua partida para a eternidade, entoa como forma de poesia, um último cântico (Deuteronômio 32) com parâmetros de teodiceia - provém do grego θεός - theós, "Deus" e δίκη - díkē, "justiça" - que retrata literalmente a "Justiça de Deus" e revela ao povo escolhido a misericórdia e fidelidade de Deus em sua sustentação como mantenedor que não dorme nem toscaneja e que incansavelmente os protegem e os orientam. E em sua admoestação final adverte ao povo sobre severas punições em não atentar como deveriam às leis do Senhor e são estas práticas admoestações em olhar voltado unicamente para os princípios de obediência, que nos servem de alerta a nunca esquecermos que tudo sempre esteve, permanece e para sempre estará em Seu controle.

domingo, 21 de julho de 2019

SANTIFICAÇÃO, DEVER DE TODO CRENTE - Por André Rodrigues


Não obstante, a Igreja Cristã Católica Romana denominar "santo" aquele que já está no céu, aguardando o dia do arrebatamento - o que chamam de: parúsia, ou seja, segunda vinda de Cristo - e também, os chamam "santo" após um reconhecimento baseado no comportamento de um partícipe servo de sua comunidade cristã, ante seu testemunho e desempenho de admirável obra num processo complexo que finda com canonização. De modo semelhante as Igrejas Anglicana e Ortodoxa também os denominam "santo" pessoas que tiveram algum destaque, entretanto, ao que se entende as Escrituras Sagradas vão além e determina sob alguns aspectos criteriosos a santificação, como requisito indispensável para uma comunhão adequada e voltada aos interesses da participação de uma eternidade junto a Deus. 

Assim retrata o apóstolo Pedro em sua primeira epístola direcionada a todos aqueles que creem se referindo à santidade: 

Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo;

Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (1 Pedro 1:13-16 - ARCF)


Em definição etimológica a expressão santificação, deriva-se do grego hagiasmos, que quer dizer:  tornar santo; consagrar; separar do mundo; apartar-se do pecado. Em regra geral o termo também define: ato, estado e processo de se tornar santo.

O apóstolo Paulo por duas vezes em que exorta os cristãos à santificação o faz com primazia e dinâmica inigualável. No primeiro instante - na carta escrita aos Romanos -  profere com referência a fraqueza da personalidade humana deturpada pelo pecado e ressalta o resultado benéfico obtido pelo esforço dos que entram pelo caminho da santificação, senão vejamos:

Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

(Romanos 6:19-22 - ARCF)

Por conseguinte, ao tratar do mesmo assunto, agora na epístola direcionada aos de Tessalônica, em um contexto de perseguição, de prostituição exacerbada, o apóstolo se refere como mandamento exclusivo de Deus, uma vontade expressa de Deus e detalha - dentre outros - a finalidade do chamamento de cada um.

Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo. (1 Tessalonicenses 4:1-8 - ARCF)

Apesar das admoestações concentradas, as Escrituras Sagradas revelará minimamente cinco pontos principais para o processo de santificação de cada crente: 

1- Santificação mediante a fé - O médico Lucas em seu escrito histórico retrata o início e desenvolvimento da igreja primitiva, como também as perseguições sofridas pelos apóstolos e sobretudo, o apóstolo Paulo, bem como suas defesas perante as autoridades.  Em atos 26, no capítulo que descreve o julgamento do apóstolo perante o Rei Agripa, Paulo endossa a realidade supracitada, quando descreve seu encontro com Jesus Cristo em caminho para Damasco, portanto, vejamos:

E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim. (Atos 26:15-18 - ARCF)

2- Santificados através da morte e ressurreição de Jesus Cristo - O apóstolo Paulo ao escrever a igreja que estava em Corinto e ao tratar de suas divisões internas existentes, resume a obra salvífica de Cristo como completa em todos os aspectos, incluindo o da santificação: 

E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.

Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor. (1 Coríntios 1:28-31 - ARCF)


3- Santificação pelo sangue de Jesus Cristo - Em sua primeira epístola universal, o apóstolo do amor - João - após manisfestar-se mais uma vez como testemunha ocular do Verbo encarnado, detalha importantes aspectos para a vivência real com o Senhor e o procedimento de confissão de pecados que acarreta - por parte de Jesus ao seguidor - a purificação, que por sua vez "se refere a obra contínua de santificação dentro do crente, e a purificação contínua, pelo Sangue de Cristo, aos nossos pecados involuntários", segue o texto:

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1:7-9 - ARCF)

4- Santificação pela Palavra - Já nos registros dos Evangelhos, o apóstolo João narra com precisão todas as palavras de Jesus, antes de ser entregue às autoridades. Naquilo que ficou conhecido como a oração sacerdotal, Jesus exprime momentos de aceitação pelo porvir, tendo pleno conhecimento do que haveria de passar; intercede pelos discípulos - com extensão a todos nós - e é exatamente no momento da intercessão que se revela esta etapa da santificação, quando diz: 

Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17:17 - ARCF)

5- Santificação pelo Espírito Santo - O apóstolo Paulo quando faz menção ao conjunto de obras infrutíferas que impedem o saudável caminhar com o Senhor e uma eternidade com Ele, detalha com precisão três detalhes atrelados a conduta do servo, concedida pelo Espírito e dentre elas está a santificação:

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.                               

Ainda neste viés, o apóstolo Pedro, após a saudação inicial em sua primeira epístola informa que vivemos em santificação do Espírito, pela presciência e eleição de Deus:

Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas. (1 Pedro 1:2 - ARCF)

E, Paulo, na segunda epístola aos tessalonicenses - sob revelação - parte do mesmo pressuposto descrito acima:

Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; (2 Tessalonicenses 2:13 - ARCF)

Nesta altura fica claro que para a manutenção de uma contínua santificação é necessário que o crente - aquele que crê - esteja de acordo irrestrito com a vontade de Deus.

* Obediência, temor e tremor - 

De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;

Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. (Filipenses 2:12,13 - ARCF)


* Purificação e exercício  - 

Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. (2 Coríntios 7:1 - ARCF)

* Abster-se do pecado e agir com equidade - 

Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.

Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. (Romanos 6:13/19 - ARCF)

* Viver segundo o Espírito - 

Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. (Romanos 8:13 - ARCF)

* Viver em harmonia com a Igreja do Senhor -

Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. (Efésios 4:31,32 - ARCF)

* Confessar-nos os nossos pecados - 

Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. (Tiago 4:8 - ARCF)

Portanto, quando se há a possibilidade de observância irrestrita e ardente desejo pela a santificação, observando os princípios e guardando os mandamentos, sobrevêm aos que creem algumas certificações próprias da conduta assertiva:

Em primeiro lugar poderíamos incluir que agindo em procedência com a constante busca pela santificação a afins nos certificamos que um dia O veremos, senão vejamos o que relata o escritor da epístola aos Hebreus:

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;

(Hebreus 12:14 - ARCF)

Em segundo lugar nos permite ter a certeza de que estamos vivenciando o cumprimento de Sua vontade para as nossas vidas. Assim se refere o apóstolo Pedro escrevendo aos cristão em todo o mundo de então com admoestação para a continuidade pelo exemplo superior. Diz o apóstolo: 

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (1 Pedro 1:15,16 - ARCF)

Em último lugar pela busca da santificação é indispensável afirmar que temos nossas orações acolhidas por Aquele que é digno de toda a adoração. No livro das revelações - Apocalipse -, João relata que: 


E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos(Apocalipse 5:8 - ARCF) 


Ainda em outro trecho de revelação, se encontra expressões semelhantes: 

E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. (Apocalipse 8:3,4 - ARCF)

Assim, fica claro que a santificação, a busca pela permanência neste estado e um exercício voltado a atender esta crucial orientação é requisito indispensável e muito sério para nossa atenção. Não há como negar que a santificação é o ponto central de relacionamento sadio com Deus e a certeza de eternidade com Ele. Portanto, santifiquemo-nos!





BIBLIOGRAFIA

•STAMPS, Donald. BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, Revista e Corrigida, Ed. 1995, 2002 CPAD – RJ

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*BÍBLIA ONLINE (VERSÃO ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA FIEL)
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quinta-feira, 6 de junho de 2019

O ENGODO DA RELIGIOSIDADE - Por André Rodrigues



Os que vivem piamente preceitos, conceitos, regras e ditames humanos em detrimento da simplicidade do evangelho, dificilmente verá ao Senhor.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

A TIPOLOGIA DO CRISTO - Por André Rodrigues


O Antigo Testamento está repleto de informações tipológicas. Já vimos, em momento anterior, que a tipologia consiste no tratamento de fatos que antecipavam a vida, morte e ministério de Jesus (ANDRADE, 2007, p. 346). Diversos acontecimentos e pessoas estão associados com o Cristo. Essa relação é possível porque Cristo é o tema central de toda a Escritura. Assim, podemos definir que, nos detalhes ou entrelinhas do AT, Cristo manifesta-se a todo instante através da tipologia.

Alguns escritores descrevem, de modo generalizado, tanto os fatos quanto os personagens tipológicos. A nossa preocupação consistirá em apresentar a tipologia do Cristo nas pessoas de maior representatividade, embora façamos menção às opiniões de alguns expositores do assunto.


Quando trata a respeito da morte de Cristo em um tópico de sua obra, um autor defende que: “É da morte de Cristo que tratam muitos tipos de profecias no Velho Testamento”. O mesmo ainda ressalta:
  
Começando com o Protoevangelium[1] em Gn. 3:15 e o animal que morreu para fornecer vestimenta de pele para Adão e Eva (Gn. 3:21) [...] Temos assim o sacrifício de Abel (Gn. 4:4), o carneiro no Monte Moriá (Gn. 22:13), os sacrifícios dos patriarcas em geral (Gn. 8:20; 12:8; 26:25; 33:20; 35:7), o cordeiro pascal no Egito (Êx. 12: 1-28), os sacrifícios levíticos (Lv. 1-7), a oferta de Manoá (Juízes 13:16, 19), o sacrifício anual de Elcana (I Sm. 1:21), as ofertas de Samuel (I Sm. 7:9, 10; 16:2-5), as ofertas de Davi (II Sm. 6:18), as ofertas de Ezequias (II Cr. 29:21-24), as ofertas nos dias de Esdras (Esdras 3:3-6) e Neemias (10:32,33); e todos eles apontam para a maior de todas as ofertas que seria feita por Cristo (THIESSEN, 2006, p. 223).
 

 Champlin (1995, vol. 4, p. 242) assegura que a nação de Israel constitui um tipo de Cristo, pelo fato dessa nação receber a mensagem de redenção da parte de Deus. Além da nação israelita, há ainda diversos outros tipos não-humanos de Jesus. Melo apresenta-nos uma série deles: “a luz”, “a arca de Noé”, “o carneiro”, “a escada de Jacó”, “o cordeiro pascoal”, “a coluna de fogo”, “a rocha de Horebe”, “a serpente de metal”, “a estrela”, o “Urim e  o Tumim”. 


Segundo o referido autor, “Quando as trevas cobriam a face do abismo, tudo era caos. Deus disse: “Haja luz. E houve luz”. Foi o começo da obra da criação, no sentido de preparar o ambiente para a criatura. A vinda de Jesus ao mundo foi de modo idêntico.” E acrescenta:

O profeta Isaías teve uma visão, que expressou em forma de narrativa: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz” (Is 9.2a). Cumpriu-se esta profecia em Capernaum[2], quando Jesus começou a pregar. O evangelista diz: “Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías”. E em seguida transcreve as palavras do profeta (Mt 4.12-16) (2006, p. 41).




“Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face... Faze para ti uma arca de madeira de Gofer... e entrarás na arca tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos...” (Gn 6.13a, 14a, 18b). A arca, segundo ele, era o único recurso de saída para aquele castigo que haveria de vir. De acordo com sua afirmação: “Neste sentido é tipo de Jesus Cristo, único meio para a salvação eterna” (2006, p. 42).


Na ocasião em que Deus pede que Abraão ofereça seu filho Isaque em sacrifício, observamos na obediência do patriarca um proceder sem questionamentos (pelo menos não nos é externado). Assim, quando na obediência de Abraão em cumprir o pedido, e havendo preparado toda a estrutura para sacrificar seu próprio filho, ouve-se uma voz: “...Não estenda a tua mão sobre o moço...” (Gn 22.12a) (IBIDEM). 


Melo ainda acentua:



Olhando para trás, viu Abraão um carneiro, que foi sacrificado em lugar de Isaque, do mesmo modo como Jesus foi crucificado por nós. Na apresentação de João Batista aos seus ouvintes, Jesus é chamado: “...o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b) (IBIDEM).


 Através dos exemplos, é possível notar que variados acontecimentos descrevem uma tipologia do Cristo revelado no Novo Testamento. Outros argumentos tipológicos gerais poderiam ser mostrados, todavia não se faz necessário, pois os já citados são suficientes para mostrar a tipologia nos ícones do Antigo Concerto. A partir de agora, toda nossa concentração será voltada unicamente para os personagens de maior impacto tipológico: “Adão, Moisés e Davi” (DOUGLAS, Et All, 2006, p. 861). Melquisedeque, importante tipo de Cristo, será tratado em outro momento.


 Acerca de Adão, Andrade explica:

[...] Primeiro ser humano criado por Deus (Gn 1.26), e pai de toda a família humana. Assim a Bíblia descreve a criação do homem: “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7)Segundo a doutrina do monogenismo[3], os seres humanos todos são provenientes de Adão e de sua mulher, Eva. [...] Como representante da raça pecou e, consigo, todos os homens (Rm 5.12). Veio, porém, o Senhor Jesus Cristo que, como o segundo Adão, resgatou-nos das garras de Satanás. Por conseguinte Adão é o pai da humanidade caída; Cristo o Pai da humanidade redimida (2007, p. 30, grifo meu).


 Contudo, sabemos que Adão pecou, transgrediu a ordem proibitiva de Deus (Gn 3).


A Queda do homem foi provocada pela astúcia da serpente. Ela é representada falando de si mesma, mas a Bíblia revela posteriormente que se trata de Satanás falando por intermédio da serpente (2Co 11.3,14; Ap 12.9; 20.2). Ela conseguiu fazer com que Adão e Eva desobedecessem ao Criador. Consumou-se a obra perversa. E a mortalha do pecado, da dor e da morte caiu sobre o mundo que Deus criara belo e definira como bom (HALLEY, 2001, p. 76).
  
Mas Deus, diante desse acontecimento, provê um redentor, o descendente da mulher, Jesus, o antítipo do nosso primeiro representante da raça humana. Gênesis 3.15 diz: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente, esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (ARC).

Aqui, imediatamente após a queda do homem, consta a profecia feita por Deus de que a criação dos seres humanos ainda se revelaria bem-sucedida mediante o “descendente da mulher”. Esse é o primeiro indício da Bíblia de um redentor vindouro. O emprego do pronome “este” (v. 15) demonstra que se trata de uma pessoa específica. Houve apenas um descendente de Eva que nasceu de mulher sem o envolvimento de um homem. Aqui, bem no início da história bíblica, aparece esta primeira prefiguração de Cristo. E, à medida que a história bíblica se desdobra, surgem outros indícios, retratos e declarações que se tornam cada vez mais nítidos e abundantes, de modo que, ao chegarmos ao do AT, vemos desenhado um quadro razoavelmente completo de Cristo (HALLEY, 2001, p. 77,78).


Não há dúvidas de que necessitaríamos de um segundo “Adão”, devido à maneira como os fatos ocorreram. Cristo trouxe de volta aquela comunhão do homem com Deus, existente no princípio do mundo.   
      
                  Dentre os tipos humanos de Jesus com maior representatividade, Adão é o primeiro, seguido por Moisés e Davi. Passaremos a tratar do que dizem os estudiosos acerca de Moisés como tipo de Cristo.

Moisés trouxe uma fé preliminar, e foi o primeiro legislador. Cristo não veio ao mundo para anular essa revelação mosaica, mas para levá-la a perfeição (ver Mat. 5:17). O trecho de João 1:17 contrasta a lei e a graça [...], atribuindo a primeira a Moisés e a segunda a Cristo. E a mensagem geral do apóstolo Paulo exibiu a futilidade da lei como medida salvatícia, ainda que exaltasse a lei como um meio necessário para mostrar aos homens o quanto eles carecem de Cristo. As epístolas aos Romanos e aos Gálatas servem de declarações clássicas dessas idéias fundamentais. Cristo foi o segundo e maior legislador. Os capítulos cinco a sete do evangelho de Mateus mostram isso claramente, visto que Cristo reinterpretou a lei mosaica, do ponto de vista dos motivos íntimos, conferindo-lhe uma significação ética muito mais profunda (CHAMPLIN, 1995, vol. 4, p. 334).  

  

Moisés se introduz na tipologia não somente como um grande legislador. Josefo, historiador judeu do primeiro século da era cristã, revela-nos detalhes importantes sobre esse grande líder, e comenta: “Moisés tornou-se a maior personagem que jamais existiu entre os hebreus” (Antiguidades Judaicas, livro 2º, Cap. 5, p. 140). Essa, sem dúvida, é uma afirmação que poderia ser aplicada a Jesus. 


Josefo diz ainda:


À medida que Moisés crescia, demonstrava muito mais espírito e inteligência que o permitido pela sua idade. Mesmo brincando, dava sinais de que um dia seria alguém extraordinário. Quando completou três anos, Deus fez brilhar em seu rosto uma tão grande beleza que as pessoas, mesmo as mais austeras, ficavam arrebatadas. Ele atraía sobre si os olhares de todos os que o encontravam e, por mais pressa que tivessem, eram obrigados a parar para contemplá-lo (IBIDEM).  

 
 A citação acima nos lembra passagens dos evangelhos:

E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.40,52 ARC).


 Em outro lugar se diz: “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou de sua doutrina, porquanto os ensinavam com autoridade e não como os escribas” (Mt 7.28,29 ARC).



Contudo, o principal ponto de partida para a relação entre Moisés e Jesus define-se na afirmação do próprio servo do Senhor, escrevendo ao povo na repetição da lei[4]: O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; conforme tudo o que pediste ao Senhor, teu Deus, em Horebe, no dia da congregação, dizendo: não ouvireis mais a voz do Senhor, meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então, o Senhor me disse: Bem falaram, naquilo que disseram. Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar (Dt 18.15-19 ARC, grifo meu).


Essa afirmação escriturística revela a tamanha responsabilidade que possuía aquele representante de Deus para com seu povo. Moisés recebe a mensagem de Deus acerca de um sucessor com as mesmas características dele. Por certo, essa profecia diz respeito a Jesus:


[...] a promessa é mais que mera sucessão de profetas. Este fato é esclarecido em 34.10[5], que, logicamente, rememora esta passagem. Outros profetas surgiram desde a morte de Moisés, mas nenhum conheceu o Senhor de forma tão direta quanto ele. Desse tempo em diante, Israel sempre estava a procurar “o profeta” (e.g., Jo 1.21; 7.40). Não o encontraram até que acharam Aquele, cuja glória era “como a glória do Unigênito do Pai” (Jo 1.14), que era o próprio “resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3; cf. At 3.22,23) (LIVINGSTON, Et All, vol. 1, 2009, p. 455).

 
 Corroborando a citação acima, outro autor destaca:
  
Esse trecho não diz, de modo lasso e indefinido, que surgiria um profeta “semelhante a Moisés”, mas antes, afirma que surgiria especificamente um profeta que, em sua pessoa e em sua obra, poderia ser comparado com Moisés em Horebe (v. 16). Ora, essa comparação não foi cumprida por qualquer dos profetas do AT. Moisés, em Horebe, foi o mediador da aliança; os profetas foram pregadores da aliança e previram uma nova aliança. Moisés foi um originador; os profetas foram propagadores. Com Moisés a religião de Israel entrou numa nova fase; os profetas lutaram pelo estabelecimento e manutenção dessa fase, para a qual olhavam como sendo coisa futura. A exigência estrita dos vs. 15 e 16, por conseguinte, só pode ser satisfeita pelo Messias (DOUGLAS, Et All, 2006, p. 863).


 Percebe-se a tamanha importância de Moisés como tipo de Cristo. Um grande legislador, um eficiente condutor do povo de Deus e um profeta com as qualidades Daquele que haveria de vir. Dentre os símbolos do judaísmo, Moisés ocupa lugar de destaque, principalmente por seus escritos. Entre os Saduceus[6], por exemplo, “sua posição teológica era conservadora, não aceitando nenhuma revelação além dos cinco livros de Moisés (Gênesis a Deuteronômio)” (ALEXANDER, 2008, p. 529).



 Do mesmo modo, no tocante à importância dada a Adão e a Moisés como típicos representantes de Cristo, encontramos também Davi. É inquestionável a influência do “segundo e o mais ilustres dos reis de Israel, conhecido como “o homem segundo o coração de Deus” (At 13.22), (BOYER, 2006, p. 192). Do ponto de vista da manifestação tipológica encontrada em Davi, é possível detectarmos elementos que favorecem o fato de o próprio Deus fazer com que, através da “raiz de Jessé”, ou seja, da família ou linhagem do pai de Davi, descendesse o Messias. Aquele que era esperado pelos judeus para a restauração completa da nação em todos os aspectos. Quanto aos exemplos desenvolvidos pela trajetória de vida daquele “menor da casa de seu pai” (1Sm 16.11), ressalta Melo:

Quando Samuel convocou a reunião dos filhos de Jessé para ungir um rei escolhido por Deus, Jessé não se lembrou de Davi. Esqueceu-se dele ou pensou que não era necessária sua presença (I Sm 16.10,11). É semelhante a Jesus. Davi era considerado sem importância para ocasiões especiais. Jesus Cristo foi desprezado pelos homens que não fizeram dele caso algum (Is 53.2 e 3) (2006, p. 38).

  
 Há entre Davi e Jesus algumas particularidades. Quanto ao exemplo de Adão, percebe-se este como sendo o primeiro “Homem”, e Cristo, o segundo. Na tipologia literal com Moisés, teria Jesus características daquele profeta. Mas com Davi a relação parece um pouco mais estreita: “Davi foi ungido por ordem de Deus (1Sm 16.1, 12, 13); Jesus foi o Cristo, o Ungido de Deus (Lc 4.18; At 4.27; Hb 1.9); Davi era pastor de ovelhas (1Sm 16.11); Jesus é o Bom Pastor (Jo 10.14) e o Sumo Pastor (1Pd 5.4)”, (MELO, 2006, p. 38).



Melo acrescenta ainda que “há uma referência profética bem tocante referindo-se a Davi como pastor: “E levantarei sobre elas um pastor... o meu servo Davi é que há de apascentar; ele lhes servirá de pastor” (Ez 34.23), (2006, p. 38,39). “A promessa messiânica estava tão vinculada à casa de Davi, que, às vezes, encontramos o nome “Davi” como título messiânico: “...e buscarão o SENHOR, seu Deus, e Davi, seu rei”. (Os 3.6)” (SOARES, 2008, p. 125).
O autor ainda ressalta:

O Targum[7] de Jonathan traduziu parafraseando, assim: “Obedecerão ao Messias, o Filho de Davi, seu rei”. Outras profecias do Antigo Testamento apresentam o Messias pelo nome de Davi: “mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei” (Jr 30.9). o mesmo acontece no discurso profético de Ezequiel (34.23,24; 37.24). Essa promessa teve implicações teológicas profundas no período do Novo Testamento. Quando Jesus discursava acerca de sua missão, seus ouvintes comentavam: “Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?” (Jo 7.42). Todo Israel tinha conhecimento desta profecia e aguardava seu cumprimento, era a expectativa do povo. Paulo e Barnabé, na sinagoga de Antioquia da Psídia, trouxeram o assunto à tona lembrando aos judeus da diáspora[8], a promessa feita a Davi: “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel” (At 13.23) (2008, p. 125,126).


 Concluímos que o estudo acurado da tipologia reflete-se em desvendar em alguns personagens a relevância que tiveram, seja de modo positivo ou não, como é o caso de Adão, que se tornou tipo mesmo após sua transgressão. Assim, expusemos os ditames que propuseram esses relacionamentos representativos acerca de Cristo, os quais abrem um precedente para a chegada Dele a este mundo. Este período que caracteriza a vinda de Jesus e a sua dispersão gloriosa é citada nas Escrituras como sendo a Plenitude do Tempo (Gl 4.4 ARA). É sobre esse assunto que trataremos no próximo tópico. 



Artigo extraído de: RODRIGUES, André. O Tríplice Ofício de Cristo: Profeta, Sacerdote e Rei. 2011, Editora Nossa Livraria - PE





[1] Expressão usada pelo autor, para dar ênfase ao anúncio da profecia, que diz respeito às boas novas de salvação, desde a narração da queda do homem. Deus, a partir daí trouxe provisão à humanidade, mostrando que traria ao mundo Um que procederia perfeitamente, para o cumprimento de seu plano original: a comunhão ininterrupta com o homem.

[2] O mesmo que Cafarnaum. No heb. significa  Aldeia de Naum ou de Consolação (BOYER, 2006 p. 127).
[3] Monogenismo deriva-se de um vocábulo grego monos, que é o mesmo que um e genos, que é geração. Assim, monogenismo constitui a doutrina bíblica de “serem todos os seres humanos provenientes de um único casal: Adão e Eva” (ANDRADE, 2007, p. 269).
[4] A expressão “repetição da lei”, diz respeito a Deuteronômio, o quinto livro da Bíblia, que em grego, tem este significado ou ainda “segunda lei” (BOYER, 2006, p. 208).

[5] Este versículo do capítulo 34, citado pelo comentarista, tem, segundo ele, um conectivo com aquele principal do capítulo 18. De fato, é conveniente seu raciocínio, porquanto se diz: “E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face” (ARC). Contudo, este versículo está inserido próximo do final do livro de Deuteronômio, e não necessariamente no final da história daquele povo.

[6] Uma pequena seita judaica, composta de sacerdotes ricos e influentes, que ganhou domínio sobre o sacerdócio nos anos que antecederam a vinda de Cristo. Os saduceus não eram propriamente uma seita, nem um partido político, muito menos uma escola filosófica, mas tinham características destas três realidades. Eram racionalistas e mundanos, com muito pouco interesse na religião. Por serem adversários dos fariseus, repudiavam as tradições. Desejavam, sobretudo, o gozo pacífico de suas riquezas (BOYER, 2006, P. 585).
[7] “Targum”, em hebraico, significa “tradução”, e “targumim” é o plural, a maioria usa a forma aportuguesada “targuns”. O Targum de Ônquelos é o texto padrão da Lei, ou seja, o Targum oficial do Pentateuco. O outro Targum do Pentateuco é o Targum Yerushalaim (Targum de Jerusalém) ou Pseudo-Jonathan, pois há outro Targum de Jonathan, tradução aramaica e parafraseada dos profetas. Esse último Jonathan é identificado como Jonathan bem Uzziel, que foi discípulo do rabino Hillel, contemporâneo de Herodes, o Grande (SOARES, 2008, p. 22, nota de rodapé).

[8] [Do gr. diáspora, dispersão] Processo de exílio disciplinar que acabou por desalojar os filhos de Israel de sua terra. Diz-se exílio disciplinar, porque dessa maneira Moisés e os profetas que lhe sucederam encaravam a expulsão das tribos hebréias de sua herança. Expulsão essa que veio em conseqüência de seu pecado (Dt 28; Jr 32). Hoje a diáspora não é somente o processo de dispersão dos filhos de Jacó de sua terra; é também toda a comunidade israelita que vive fora dos termos de Israel (ANDRADE, 2007, p. 144, 145).

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