Lembremo-nos: não apenas aos que comungam da mesma fé mas, a resposta para todas as coisas cognoscíveis estão nas escrituras sagradas. Disse Deus: "E, buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29.13 - ARCF). Ele, o Criador, Princípio de todas as coisas, desejando com afinco possuir contato com a criatura, deixa-se conhecer - não em plenitude/dentro de um limite lógico - através de diversas formas como descreve o escritor anônimo mostrando o desejo de aproximação com o homem:
"Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?
E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino.
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.
Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos; eles perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés?
Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hb. 1.1-14 - ARA).
No início de seu documento, o escritor, inspirado pelo Espírito Santo, descreve com primazia as formas usadas por Deus para uma maior e correta aproximação com o homem. Assim, pelas formas de revelação - cada uma em sua dispensação - fica visível o destaque entre a tão excelente revelação pelo Filho: o nascimento, vida, dedicação ao estudos, ministério, ensinamentos, milagres - posteriormente, naquilo que chamamos de período da adversidade - falsas acusações a seus respeito, inevitável prisão, fraudulento julgamento, condenação pelos seus por inveja, morte de cruz - revelação ativa - ressurreição, escuridão nos céus, o véu do templo rasgado de alto a baixo - quebrando toda a barreira de intermediação, senão por ele - aparição a muitos pós ressurreição, assunção e todos os intermináveis detalhes que poderiam ser citados em cada seção acima. Contudo, o mais importante aqui é perceber que toda esta revelação está ao nosso alcance. Muitos afirmam conhecer a Deus, Seu Caminho; e a maneira de se relacionar com ele. Mas, não buscam conhecer as verdades inseridas nas sagradas escritura, contradizendo-se a si mesmo.
Sua importância e irrefutável. São elas que testificam de Deus. São nelas que estão inseridos os ditames estabelecidos por ele para uma relação entre criador e criatura. São elas que nos revelam as profecias concernentes a Jesus, por conseguinte, os últimos acontecimentos e sobre o porvir. Elas nos mostram uma série de detalhes expostos e comprovados quanto as variadas formas de vida; ensinam a prática da ética ; exorta sobre princípios; auxilia numa conduta moral; ressalta a importância na aplicação de valores e etc., no entanto, há o mais extraordinário: elas testificam do Messias na essência de Sua fidelidade ao homem. Ela mostra que Cristo despiu-se de Sua glória para cumprir o que o representante de todas as nações não pôde.
Sobre a crença nas palavras do evangelho, Paulo escreve:
"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (ICo 1.18-25 - ARA).
Nota-se uma clara aversão e/ou rejeição aos ensinos exaustivamente expostos nas escrituras. Há quem defenda uma forçosa interpretação de descrédito para os dias hodiernos, querendo fazer parecer ser um documento ultrapassado. Há quem viva como se nela não houvesse importância. Há os que procuram sua destruição. No entanto, os que assim procedem desconhecem o que diz. Não sabem o que fazem. Desconhecem de igual modo, a guerra espiritual que se forma para evitar o contato - deles - com a palavra - como fonte de autoridade divina. Estes procedimentos são comuns desde a antiguidade. Porém, a revelação está para quem a deseja, muito embora, ao alcance de praticamente todos. Em cada dispensação houve revelação. Hoje, mesmo estando sob a dispensação do Espírito passamos por dias maus e claramente vaticinado nas escrituras do Novo Testamento.
Ressalta o Apóstolo, sob a orientação do Espírito:
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada" (ITm 4.1-5 - ARCF).
E, noutro lugar também diz:
"No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.
Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda" (2Pe 2.1-3 - BKJA).
Nada foge do controle de Deus. Tudo está patente a seus olhos. Ele possui todo o poder. Estas prerrogativas únicas de Seu poder também estão inseridas nas escrituras. Assim, ela nos mostra Deus, Seu Caminho e modo de conduta para relaciona-se com ele, bem como todos os passos para uma sabedoria acima do comum, discernindo sob uma ótica diferenciada e observando pela palavra o desenvolvimento de cada seção no mundo atual.
Por exemplo, Jesus Cristo profetizou sobre guerras e rumores de guerra; profetizou ainda sobre sinais no céu e um desenfreado aumento de terremotos - em vários lugares - ainda vaticinou sobre pestilência. Ou seja, tudo o que diz respeito a sinais que prenunciariam sua volta - denominando-os, "princípio das dores" - está em nossa volta. Os mais variados assuntos são temas de discussão mundial, com exceção da importância da Bíblia Sagrada e suas inumeráveis profecias com relação a atual situação em todos os aspectos deste mundo. É imprescindível deixar claro que não apenas a Bíblia, propriamente dita, testifica sobre a excelente revelação que é Cristo como também muitas outras fontes externas testificam tanto da veracidade delas - as escrituras - como de Jesus. Flávio Josefo (37-100d.C?), considerado um dos maiores historiadores judeus no princípio da era cristã descreve em sua famosa obra:
"Nesse mesmo tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio, se todavia devemos considera-lo simplesmente como um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Ele era o Cristo. Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram seu nome” – (JOSEFO, Flávio, História dos Judeus – CPAD, 2000, pp.418).
Atualmente, todas as nações se voltam para compreender como se dará a atuação do Donald Trump no governo da maior potência mundial? Recentemente, em Davos, na Suíça, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot fala sobre a experiência que o MPF brasileiro tem adquirido com a Operação Lava-Jato, as vésperas do trágico acidente que culminou na morte de um pilar na operação. Há no mundo acadêmico, discussão sobre a falácia do aquecimento global; discute-se meios de exterminar a corrupção e o terrorismo, quase sempre sem sucesso. Claramente, são questões relevantes, atuais e pertinentes, muito embora, maior precisão e excelência é conhecer a palavra de Deus. Desfrutar das bênçãos provenientes dela e exercer a esperança de suas benesses. Finalmente, confiar piamente na esperança de uma eterna morada nas mansões celestiais. Para tanto, devemos voltar às escrituras, a veemente leitura, a real observação, a prática diária e, sobretudo, reconhecer sua inegável e inexorável importância para a humanidade. Não esqueçamos o que diz: "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap. 1.3 - ARC). Voltemos às escrituras!
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