A palavra “anjo” deriva-se do hebraico MAL’ÃK, e significa também “mensageiro”. Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus, criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7; Sl 148.2,5). O substantivo mal’lãk aparece 213 vezes no hebraico bíblico e grande maioria deste número ocorre nos livros históricos onde geralmente encontra-se a palavra “mensageiro”. Vine separa da seguinte forma: 31 vezes em Juízes, 20 em II Reis, 19 vezes em I Samuel e 18 em II Samuel. Esta palavra traz a alusão de alguém enviado a grande distância por outro indivíduo (Gn 32.3) ou por uma comunidade (Nm 21.21) com o intuito de comunicar uma mensagem. As vezes são chamados de filhos de Deus como em (Jó 1.6).
1 - A Bíblia fala em anjos bons e em anjos maus, embora ressalte que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn 1.31). Tendo livre-arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ez 28.12-17) e abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial.
2 - A Bíblia fala numa vasta hoste de anjos bons (1Rs 22.19; Sl 68.17; 148.2; Dn 7.9-10), embora os nomes de apenas dois sejam registrados nas Escrituras: Miguel (Dn 12.1) e Gabriel (Dn 9.21). Segundo parece, os anjos estão divididos em diferentes categorias: Miguel é chamado de arcanjo (lit.: “anjo principal); há serafins (Is 6.2), querubins (Ez 10.1-3).
3 - Como seres espirituais, os anjos bons louvam a Deus, cumprem a sua vontade (Nm 22.22; Sl 103.20).
4- Os anjos executam numerosas atividades na terra, cumprindo ordens de Deus. Desempenharam uma elevada missão ao revelarem a lei de Deus a Moisés. Servem em prol do povo de Deus (Dn 3.25; 6.22), são portadores de mensagens de Deus (Zc 1.14-17), trazem respostas às orações (Dn 9.21-23), às vezes, ajudam a interpretar sonhos e visões proféticos (Dn 7.15-16), protegem os santos que temem a Deus e se afastam do mal (Sl 34.7; 91.11; Dn 6.22), castigam os inimigos de Deus ( II Rs 19.35).
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