Na definição de Andrade é o julgamento a que serão submetidos os vivos e os mortos ressuscitados, na consumação de todas as coisas. Tendo a Deus como Juíz Supremo, terá o Juízo final como objetivo retribuir a cada um segundo as suas obras (Ap 20.11-15 - ANDRADE 2007, p. 242). Depois da condenação definitiva do Diabo e suas hostes, ocorrerá o último de todos os julgamentos, o do Trono Branco. A palavra ‘grande’ denota poder e glória e ‘branco’ fala de santidade e justiça (ZIBORDI 2009, p. 546). Ainda neste mesmo pensamento, Zibordi discorda da definição de Andrade que afirma ser Deus o Juiz naquela ocasião, Zibordi diz: “De acordo com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus será o Juiz em todos os julgamentos escatológicos: [...] No Trono Branco, depois da última revolta de Satanás e sua derrocada, Jesus condenará, segundo as obras de cada um, os pecadores impenitentes (Ap 20.13; 21.8; 22.15)". Numa opinião de divisão, Bergstén diz: “Deus é Juíz (Rm 2.16). Mas entregou ao Filho todo o juízo (Jo 5.22,27; At 10.42; 17.31; 2 Tm 4.1)”. O mais importante será que este é o último dos julgamentos e demonstrará com justa sentença todas as obras dos homens descritos nos livros de Deus. Nada se fará ao acaso (p. 365).
Neste julgamento participará todos os ímpios que morreram, do princípio da criação até o final do milênio, ressuscitarão naquele dia, e todos comparecerão diante do trono branco. Também aqueles que durante a Grande Tribulação tomaram sobre si o sinal da besta, e ainda os que acompanharam Satanás na última revolta, no final do Milênio. "[...] Toda aquela grande multidão estará muda, por causa da seriedade do momento. Eles ouvirão a sentença da boca do Juiz. Aqueles cujos nomes não estiverem escritos no livro da vida serão condenados a perder o céu" (BERGSTÉN 1999, p. 364, 367). Ainda que de maneira bem resumida, fica claro que é de suma importância o estudo acurado da escatologia por que reflete as promessas proferidas pelos santos homens de Deus, que ainda terão seu cumprimento. Na medida em que os acontecimentos passo a passo são esclarecidos, sobrevêm ao pesquisador cristão pelo menos dois sentimentos distintos: o de gozo e o de tristeza. Gozo, por ter a certeza de não passar pelos sofrimentos vindouros preparados para os desobedientes, e pela convicção de estar por ocasião do arrebatamento para sempre com o Senhor. E tristeza por saber que milhares de milhares não querem reconhecer esta realidade, sendo iludidas por este mundo e pelas astúcias do deus deste século. Contudo, é de uma importância sem igual o esclarecimento destes fatos para uma aplicação mais santa à nossa vida e uma esperança cada vez mais fincada, de que, a cada momento que se passa abrevia-se ainda mais o retorno de nosso senhor para buscar sua Igreja. Ora vem Senhor Jesus, Maranata!
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 16º edição, revista e ampliada. 2007. CPAD – RJ
BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. 1999. CPAD – RJ.
GILBERTO, Antônio. ANDRADE, Claudionor de. ZIBORDI, Ciro Sanches. CABRAL, Elienai. RENOVATO, Elinaldo. SOARES, Esequias. COUTO, Geremias do. SILVA, Severino Pedro da. GABY, Wagner. Teologia Sistemática Pentecostal. 3º edição, 2009. CPAD – RJ.
PARABÉNS PELO BLOG. QUE O SENHOR TE ABENÇOE RICAMENTE
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