(1225–1274) Notável teólogo e filósofo medieval O físico volumoso de Tomás lhe valeu o apelido de "Boi Estúpido", mas não havia nada de estúpido nele. Ele ensinou a Igreja Medieval a pensar, valendo-se da antiga filosofia e da nova lógica para explicar e codificar os ensinos da igreja.
INÍCIO DE ATIVIDADE
Nascido na cidade de Aquino, (Itália) cerca de 128 km a sudeste de Roma, Tomás foi educado nas Universidades de Nápoles, Paris e Colônia e se juntou à ordem dos pregadores dominicanos. Ensinou em Paris, Roma e outros lugares, e atuou entre os dominicanos com liderança teológica e organizacional. Os teólogos tradicionais de seu tempo deram tanto desprezo ao seu uso da filosofia de Aristóteles, que alguns de seus ensinos foram condenados pela igreja por cerca de cinquenta anos. Mas sua causa logo se transformou na causa de toda a Ordem Dominicana, resultando na adoção de sua teologia (conhecida como Tomismo"), ao passo que os Franciscanos seguiram os ensinos de Bonaventure e Duns Scotus.
RESPOSTAS PARA TOMÁS
Em 1879 uma encíclica do Papa Leão XIII, Aeterni Patris, precipitou um maior reavivamento da influência tomística na igreja Romana chamando para um retorno aos ensinos de Aquino no combate ao modernismo e agnosticismo daqueles dias. Assim, várias escolas tomistas cresceram, dominando a teologia e filosofia Católica Romana até os anos 1960, quando a autoridade de Aquino foi moderada pela influência da fenomenologia e da teologia bíblica européia. Embora o tomismo não seja a posição católica oficial, Aquino é visto com o maior respeito, é diligentemente estudado, e tem tido um efeito estabilizador profundo no pensamento católico através dos séculos. As avaliações protestantes variam. Alguns protestantes são tomistas. Luteranos e teólogos da Reforma se inclinam em outras direções - os luteranos estando mais próximos do nominalismo de William de Ockham e os pensadores da Reforma, de João Calvino. Aquino é criticado porque tentou sintetizar a filosofia aristoteliana e a teologia bíblica, que no julgamento de alguns, comprometia doutrinas como a soberania de Deus e a total depravação do homem. Como centro do descontentamento protestante estava a percepção de Aquino da relação entre filosofia e teologia e do papel da razão em cada uma delas. A filosofia, segundo ele sustentava, é serva da teologia, que é tida como a "rainha das ciências". A filosofia estabelece o que a teologia assume, a existência de Deus e a imortalidade da alma. Mas a atitude filosófica é religiosamente neutra no fato de que suas premissas são verdades universalmente acessíveis sobre natureza, tal como a ciência aristotélica proveu, e seu método é estritamente lógico e argumentativo, em vez de depender de revelação bíblica. A "autonomia da razão natural" é o que alguns estudiosos consideram como não-bíblico e é associado com outros problemas doutrinários.
Fonte: Ilúmina
André a paz do Senhor,que Deus continue te abençoando eu li sobre cânon e Apócrifos
ResponderExcluirobg,pelos conselhos fica na paz