sexta-feira, 21 de junho de 2013

SACERDOTE NO CONTEXTO VETEROTESTAMENTÁRIO - Por André Rodrigues





Todo estudante das Escrituras percebe que o Antigo Testamento destaca-se, mesmo como uma questão cultural[1], na prática de ofertas e sacrifícios[2], que são uma constante. Nas questões relativas ao pecado era, dentre outras, função do sacerdote[3] interceder a Deus pelo povo e consequentemente também por si mesmo. Vimos que a relação de Deus com o homem era exercida (em maior parte) através dos profetas. Porém, a representação do povo para com Deus era possível apenas mediante a atuação dos sacerdotes e do sumo sacerdote.


Enquanto os profetas são predominantemente os porta-vozes de Deus e aplicam a palavra de Deus na situação dos seus contemporâneos, os sacerdotes são aqueles cujo a função principal é a de interceder por outros seres humanos na presença de Deus. De forma simples, se o profeta é o representante de Deus diante da humanidade, o sacerdote é o representante da humanidade diante de Deus (LETHAM, 2007, p. 103).



Os sacerdotes foram constituídos por Deus. Andrade nos mostra que “no Antigo Testamento, era o ministro divinamente designado, cuja principal função era representar o homem diante de Deus” (2007, p. 324). Em harmonia com esse autor, mas explorando as demais funções exclusivas dos sacerdotes, outro escritor destaca:
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"Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chega a Deus". (Hb 7.24a).

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