VISÃO GERAL
A crucificação era um método de matar pessoas amplamente usado nos tempos primitivos. A vítima era pendurada numa cruz (geralmente feita de traves de madeira) e deixada lá até à morte. A crucificação era uma maneira cruel e dolorosa de morrer, considerada como a mais terrível forma de execução.
A crucificação de Jesus é a mais famosa na História. Jesus permitiu que os romanos o matassem porque assim se cumpria o plano de Deus, trazendo salvação aos pecadores. A morte de Jesus na cruz tornou possível a todos que crêem Nele serem perdoados de seus pecados e aceitos por Deus. O termo "cruz" é também usado na Bíblia de uma maneira simbólica. Jesus o usou para descrever o tipo de sacrifício que seus seguidores deveriam desejar. De forma semelhante, Paulo o usou para simbolizar a morte que ocorre quando um cristão se torna mais e mais semelhante a Cristo.
COMO OS GENTIOS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS
Bem antes de Jesus morrer, a crucificação era usada por muitos povos para punir criminosos e inimigos, sendo provavelmente os medas e persas os primeiros a praticá-la. Algumas vezes a pessoa era colocada no alto de uma tora pontiaguda fincada no chão. Noutras era pendurada numa cruz em forma de T ou na forma que a conhecemos hoje.
Os romanos costumavam açoitar severamente a vítima, que em seguida era obrigada a carregar a cruz até o lugar em que ocorreria a crucificação. Lá, era amarrada ou pregada nela, com os pregos atravessando seus pulsos. Levantava-se a cruz , fixando-a num poste vertical. Um cartaz descrevendo o crime era pendurado no seu pescoço ou pregado na cruz.
Seus calcanhares eram algumas vezes pregados no poste vertical e era colocado um pequeno assento ou suporte para os pés, para tornar o sofrimento mais longo. Essa forma de crucificação causava a morte por hemorragia ou asfixia e podia demorar vários dias. Quando queriam apressar a morte, os executores quebravam-lhe as pernas com um cacete. Depois da morte, seu corpo geralmente era deixado na cruz para apodrecer, embora algumas vezes fosse dado aos parentes para sepultá-lo.
COMO OS JUDEUS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS
A crucificação é mencionada poucas vezes no Velho Testamento. A Lei diz que se alguém fosse pendurado numa "árvore" (provavelmente numa cruz), o corpo tinha que ser removido antes do cair da noite.A vítima era considerada maldita por Deus e não era permitido que seu corpo contaminasse a terra (Deuteronômio 21:22-23, Gálatas 3:13). Em I Samuel 31: 9-10, lemos que os filisteus cortaram a cabeça do Rei Saul e penduraram seu corpo num muro. Dario, o rei persa, ameaçou pendurar num madeiro todo aquele que alterasse seus decretos (Esdras 6:11). Nos dias de Jesus, os judeus crucificavam as pessoas como os romanos.
A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO
A Bíblia nos relata bastante sobre a morte de Jesus na cruz porque foi a razão principal de sua vinda à terra. Por causa de sua morte, seus seguidores podem ser aceitos por Deus. A crucificação e ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes registrados na Bíblia.
JESUS PREDIZ SUA MORTE
Em pelo menos três vezes, Jesus disse claramente a seus discípulos que seria morto (Marcos 8:31; 9:31; 10:33-34). Semelhantemente, o evangelho de João menciona três vezes sobre o Filho do Homem (Jesus) ser levantado (João 3;14; 8:28; 12: 32-33) - uma referência à crucificação. E Jesus fez alusão à sua morte nas referências aos assassinatos dos profetas (Mateus 23:29-30; Lucas 13:33), em algumas parábolas (Mateus 22: 1-4; Marcos 12: 1-10) e em seus ensinos sobre a aproximação dos sofrimentos de seus discípulos (Mateus 10: 24-28; Marcos 8: 34-35, João 15: 18-25). A morte de Jesus foi uma parte importante de sua mensagem suprema e Ele queria que o povo compreendesse seu significado.
Pelo menos quatro fatos podem ser aprendidos nos evangelhos sobre a crucificação de Jesus: a "Paixão" de Cristo - seu sofrimento e morte - era a principal parte do plano de Deus para salvar os pecadores; tanto os judeus quanto os romanos tiveram responsabilidade na morte de Jesus; Sua morte seria seguida por Sua ressurreição, o que provaria que tudo que ensinou era verdade; Sua morte era a maneira pela qual entraria na glória eterna.
COMO ACONTECEU A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO
Esse relato pode ser lido em Marcos 14:43 - 15:41, Mateus 25: 47 - 27:44, Lucas 22:47 - 23:38) e João 18: 2 - 19: 30). Cada evangelista enfoca aspectos diferentes, complementando-se e abordando de maneira diversa o significado desse fato.
O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO
A morte de Cristo e a ressurreição que se seguiu estão no centro da fé cristã. A crucificação é significativa tanto por causa da pessoa envolvida como pelo que se cumpria com aquela morte. Não é de surpreender, portanto, que os primeiros cristãos falassem incessantemente sobre a crucificação de Cristo.
Os apóstolos que escreveram as cartas do Novo Testamento descreveram a crucificação de Cristo como o cerne do plano de Deus para prover salvação aos pecadores (Gálatas 3:1). Não é somente um fato interessante do passado. A morte de Cristo é algo sobre o qual cada pessoa em qualquer tempo deve tomar uma decisão a respeito. A pergunta é: Você aceita o que Cristo fez na cruz por você, ou não? Dependendo de como a responde, seu destino eterno (céu ou inferno) pende na balança.
Paulo foi um dos que escreveu com freqüência sobre a crucificação e um aspecto que enfatizava era o poder da cruz. A crucificação era uma maneira humilhante de morte. Era ofensiva tanto para os gregos que amavam a filosofia quanto para os judeus que se concentravam em obedecer às leis religiosas. Mas a morte de Cristo pela crucificação era especial no sentido em que revelava o poder de Deus para ressuscitá-Lo dos mortos e remover a culpa dos pecadores (I Coríntios 1:17 - 2:5).
Paulo prosseguiu explicando como a crucificação é a chave para o relacionamento direto com Deus. Somos pecadores e o pecado deve ser punido. Mas Jesus tomou sobre si a culpa de nossos pecados e morreu em nosso lugar (Romanos 4:25). Na cruz Ele recebeu o castigo que nós merecemos. Entretanto, quando nos comprometemos com Ele, uma mudança acontece porque recebemos a santidade de Cristo. Aos olhos de Deus nos tornamos perfeitos e podemos ser admitidos em Sua presença. Os teólogos usam palavras como "expiação", "redenção", propiciação" e "justificação" para descrever esse processo. Mas, crer em Cristo não é o fim da vida cristã. É mais do que isso. A morte de Cristo é vista como um modelo para a nossa conduta (Mateus 10:38; 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23: 14:27). Como Jesus carregou sua cruz para o Calvário nas redondezas de Jerusalém, também devemos "carregar nossa cruz". Assim como Jesus morreu na cruz, assim cada um deve morrer para o seu ego.
Quando escolhemos seguir a Jesus, devemos desejar abandonar todo o lado pecador de nosso velho estilo de vida. Tornar-se cristão é como ser crucificado e ressuscitar, espiritualmente falando. Passamos a ter uma nova vida e não podemos voltar para a anterior. Morremos para a nossa velha pessoa. Paulo disse que o cristão é "crucificado com Cristo" e assim "não sou mais eu que vivo" (Gálatas 2:20).
FONTE: ILÚMINA
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
ARÃO, O SACERDOTE
VISÃO GERAL
Arão era irmão de Moisés. Ele foi também o primeiro Sumo-Sacerdote de Israel. No Velho Testamento Arão falou por Moisés, começando no Egito quando este confrontou Faraó. Era assistente de Moisés durante o êxodo dos Israelistas do Egito. Três anos mais velho que Moisés, tinha 83 anos quando ambos confrontaram Faraó pela primeira vez. (Êxodo 7:7). A irmã deles, Miriam (Números 26:59), deve ter sido a filha mais velha. Atuou como mensageira quando o bebê Moisés foi achado pela filha de Faraó. (Êxodo 2:1-9)
VIDA FAMILIAR
Arão e sua esposa, Eliseba, tiveram quatro filhos (Êxodo 6:23). Todos seguiram seus passos, tornando-se sacerdotes em Israel (Levítico 1:5). Dois deles, Nadabe e Abiú, violaram as instruções de Deus. O sacrifício que ofereceram não foi agradável a Deus e em consequência morreram queimados. (Levítico 10:1-5) O sacerdócio então foi passado aos seus dois irmãos, Eleazar e Itamar. Estes também não seguiram fielmente os mandamentos de Deus (Levítico 10:6-20).
Arão foi um personagem importante no Êxodo, em parte porque era irmão de Moisés. Quando Deus escolheu Moisés, tentou evitar que, por causa de um problema na fala, o líder de Israel ficasse numa situação constrangedora. Deus reconheceu em Arão o dom da oratória e disse a Moisés que Arão falaria por ele. Porém, algumas vezes, Arão fez mal uso de suas habilidades de líder, como quando ajudou o povo a construir um ídolo para adoração no deserto enquanto Moisés se demorava no encontro com Deus no Monte Sinai.
ARÃO NO EGITO
No início da vida de Arão, o povo hebreu era escravo no Egito. Moisés tinha sido apresentado como egípcio por uma das filhas de Faraó. Mas ele fugiu para o deserto de Midiã depois de matar um escravo egípcio que espancava um hebreu (Êxodo 2:11-12). Quando Deus chamou Moisés de volta para libertar o seu povo (Êxodo 3-4), chamou também Arão para encontrar Moisés no deserto(Êxodo 4:27). Depois de tantos anos de exílio, Moisés era um estranho para seu povo. Assim, Arão fez contato com os anciãos de Israel por ele. (Êxodo 4:29-31). Quando Moisés e Arão foram encontrar o Faraó, Deus falou ao líder egípcio através dos dois para que libertasse os israelitas (Êxodo 5:1) . Ao invés disso, Faraó tornou a vida dos escravos hebreus ainda mais difícil. Entretanto, Deus começou a mostrar o Seu poder para o governante egípcio através de uma série de milagres (Êxodo 5-12) . Deus operou os três primeiros milagres através de Arão, usando uma vara (provavelmente um cajado usado pelos pastores de ovelhas). Havia mágicos no palácio de Faraó que faziam truques semelhantes. Depois que Deus mandou sobre todo o Egito a praga das moscas, os encantadores egípcios admitiram a derrota e disseram "Isto é o dedo de Deus!" (Êxodo 8:19) Então Deus mandou mais pragas através de Moisés. A desgraça final foi a morte de todos os primogênitos egípcios. Arão estava com Moisés (Êxodo 12:1-28) quando Deus lhe revelou como redimiria os israelitas que tivessem os lares devidamente identificados. Deus pouparia seus filhos na noite em que as crianças egípcias morressem. Aquele evento era a origem da festa da Páscoa ainda hoje observada pelos judeus. (Êxodo 13:1-16).
LIDERANÇA NO DESERTO
Deus guiou os israelitas em segurança e destruiu os perseguidores egípcios. Arão ajudou Moisés a conduzir o povo na sua longa peregrinação pelo deserto e a viagem para a Terra Prometida (Êxodo 16:1-6). Mais tarde, lutando contra o exército de Amaleque, Arão ajudou a sustentar os braços de Moisés erguidos em oração para manter as bênçãos de Deus (Êxodo 17:8-16). Embora Moisés conduzisse os israelitas, Arão era visto como um importante líder (Êxodo 18:12). Deus o chamou para estar com Moisés quando lhe deu a lei no Monte Sinai (Êxodo 19:24). Arão foi um dos que ratificaram a lei de Deus no Livro da Aliança (Êxodo 24:1-8). Arão subiu com esses líderes em direção ao monte santo. Ele teve a visão do Deus de Israel (Êxodo 24:9-10). Arão e Hur ficaram cuidando do povo enquanto Moisés estava com Deus no alto do monte (Êxodo 24:13-14). Foi aí que os problemas começaram. Moisés esteve ausente por quase um mês. Num momento de fraqueza, Arão cedeu ao apelo do povo por um ídolo para adorar. Ele fundiu algumas peças de ouro para fazer a estátua de um bezerro (Êxodo 32:1-4). Inicialmente, Arão pensou que estava fazendo algo agradável a Deus (Êxodo 32:1-4). Mas perdeu-se o controle da situação e uma festa selvagem e pecaminosa aconteceu em redor do ídolo (Êxodo 32:6). Deus estava irado a ponto de destruir o povo, mas Moisés intercedeu por ele. Ele lembrou a Deus Sua promessa de multiplicar a descendência de Abraão (Êxodo 32:7-14). Moisés estava furioso com a imoralidade e idolatria. Mas Arão lançou a culpa do ocorrido sobre o povo, sem admitir a sua própria culpa (Êxodo 32:21-24). Os idólatras foram punidos com a morte (Êxodo 32:25-28) e toda a terra com uma praga (Êxodo 32:35). Arão não foi punido. Moisés disse que Arão estava em grande perigo, mas foi poupado porque Moisés orou por ele. (Deuteronômio 9:20).
No segundo ano de peregrinação no deserto, Arão ajudou Moisés a realizar um censo para contar o povo (Números 1:1-3,17-18). Mais tarde Arão teve inveja de Moisés por sua posição de liderança. Ele e Miriam, sua irmã, começaram a conspirar contra ele, embora Moisés fosse o homem mais humilde na face da terra (Números 12:1-4). A ira de Deus sobre eles foi aplacada pela oração de Moisés. Miriam sofreu pelo seu pecado (Números 12:5-15). Arão novamente escapou da condenação. Com Moisés, enfrentou uma rebelião em Cades-Barnéia. (Números 14:1-5) e com ele permaneceu numa outra rebelião posterior. (Números 16). Os israelitas quase se revoltaram de novo em Meribá. Deus acusou Moisés e Arão de não terem acreditado na Sua palavra e negou-lhes a entrada na Terra Prometida (Números 20:1-12).
Artigo extraido da Ilúmina
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
CHARLES FIINEY - (1792-1875)
Charles Finney (1792-1875)
A Bíblia relata uma infinidade de situações usadas por Deus para manifestar Sua vontade e Sua presença. A conversão de um dos maiores pregadores avivalistas de todos os tempos, o americano Charles Grandison Finney (1792-1875), não chega a ser “estarrecedora” se comparada, por exemplo, ao episódio narrado nas Escrituras, no qual Deus fez falar a mula de Balaão. No entanto, não se pode dizer que seja “natural” alguém entregar-se a Jesus após a leitura exaustiva de livros de Direito, contendo citações bíblicas. Foi exatamente isso que aconteceu com o então advogado Charles Finney.
Daquele momento em diante, tudo em sua vida seria incomum. Conta-se que, após uma de suas pregações em Governeur, no estado de Nova Iorque, não houve baile ou representações teatrais por quase seis anos, tamanha a força das palavras proferidas pelo chamado apóstolo do avivamento. Ao longo de todo seu ministério pela América, calcula-se que cerca de 500 mil pessoas aceitaram ao Senhor.
História
Finney nasceu em Warren, estado de Connecticut, no dia 29 de agosto de 1792. Dois anos depois, sua família foi para a cidade de Hanover, em Nova Iorque. Seus pais não eram convertidos ao Evangelho, e a única imagem religiosa que tinha na adolescência era a de uma igreja conservadora e fria. Em 1821, após ler muitos livros de Direito, cujas leis eram fundamentadas na Bíblia, ele decidiu conhecer as Escrituras. Em uma tarde fria, Finney saiu para dar um passeio nos bosques. Lembrando-se dos exemplos do Livro Sagrado, procurou estar a sós com Deus. Ajoelhado em oração, Finney entregou-se a Jesus após travar uma batalha interior: Achei-me tomado por uma fraqueza e não consegui ficar em pé. Tive vergonha de que alguém me encontrasse ali, de joelhos, e logo em desespero percebi o que me impedia de entregar meu coração ao Senhor: meu orgulho. Fui vencido pela convicção do pecado. E me arrependi. Durante todo seu processo de aprendizado e mais tarde em seu ministério, Finney manteve os princípios que aprendeu nos anos em que esteve na advocacia.
Ele queria entender a profundidade dos problemas da humanidade, usar sua fantástica oratória para falar de Jesus e estudar a Bíblia com uma visão racional e prática. Por causa disso, Finney teve dificuldades para compreender por que as bênçãos não chegavam ao povo de Deus: Ao ler a Bíblia, ao assistir as reuniões de oração, e ouvir os sermões do pregador, percebi que não me achava pronto a entrar nos céus. Fiquei impressionado especialmente com o ato das orações dos cristãos, semana após semana, não serem respondidas. Li na Bíblia: Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Li também, que Deus está mais pronto a dar o Espírito Santo aos que Lho pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Mas, ao ler mais a Bíblia, vi que as orações dos cristãos não eram respondidas porque não tinham fé, isto é, não esperavam que Deus lhes desse o que pediram. Entretanto, com isso senti um alívio acerca da veracidade do Evangelho, contou ele anos mais tarde em sua autobiografia.
Ministro do Evangelho
Em 1823, Finney se tornou ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana de Saint Lawrence, e iniciou, no ano seguinte, o processo conhecido nos livros de história como “o fogo dos nove anos,” entre 1824 e 1832. Naquele período, ele administrou reuniões de reavivamento ao longo das chamadas cidades orientais: Gouverneur, Roma, Utica, Ruivo, Troy, Wilmington, Filadélfia, Boston e Nova Iorque. Durante as reuniões, advogados, médicos e homens de negócios se arrependiam de seus pecados e se entregavam a Jesus com lágrimas. Em Rochester, diz-se que o lugar foi estremecido até as suas fundações, e cerca de 1.200 pessoas converteram-se a Cristo. Boa parte delas tornou-se membro da Igreja Presbiteriana daquela cidade. Finney abriu o caminho para evangelistas de massa como Dwight L. Moody, Billy Sunday entre outros.
Finney ficou viúvo duas vezes e teve três esposas. Casou-se com Lydia Raiz Andrews, com quem teve seis filhos. Ela morreu em 1847. Depois, casou-se com Elizabeth Ford Atkinson, que também faleceu, e, por último, Rebecca Allen Rayl. As três compartilharam do trabalho de reavivamento, acompanhando-o nas viagens e nos ministérios paralelos.
Obra teológica
Em 1832, Finney começou a pastorear uma igreja presbiteriana em Nova Iorque, ao mesmo tempo em que era evangelista em cidades mais distantes. Três anos depois, um comerciante de seda, rico e benfeitor, Arthur Tappan, ofereceu apoio financeiro ao recém fundado Instituto Colegial Oberlin naquela cidade, desde que Finney fosse convidado a montar um departamento teológico. Por influência do abolicionista Theodore Dwight Solda, o pregador aceitou o convite, mas com duas exigências: a de continuar pregando a Palavra de Deus em Nova Iorque e a de que a escola admitisse negros. Assim foi feito.
Mais tarde, o colégio passou a chamar-se Seminário Teológico Oberlin. Naquele estabelecimento, Finney foi professor de teologia sistemática e teologia pastoral. Durante os 40 anos em que atuou como evangelista, escreveu 17 livros, quatro deles impressos até hoje. O mais significativo deles foi, sem dúvida, Teologia Sistemática, considerado por muitos a maior obra sobre Teologia escrita após as Escrituras. Vítima de um problema cardíaco, o professor e apóstolo apaixonado por Jesus faleceu em 1875.
Fonte: Revista Graça, ano 2, nº 22 – maio/2001/Artigo extraido do Blog Arminianismo.com/seção categorias-biografias.
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