No tocante a doutrina da salvação – soteriologia – a percepção
escriturística para uma definição minimamente conciliadora, dar-se-á na junção
de três pilares: graça, confissão e fé. Em relação a graça – salvadora – João
menciona com primazia sendo a mesma unicamente encontrada em Cristo, pelo que
diz: "Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça.
Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus
Cristo" (cf. Jo 1.16-17). Na mesma direção ao enviar carta para Tito, o
apóstolo Paulo ressalta o advento da manifestação desta mesma graça, senão
vejamos: "Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos
os homens [...]" (cf. Tt 2.11). Quanto aos dois últimos pilares – dentre
outros – o resumo é nítido em Romanos ao revelar o modelo ideal para o esperado
fim: "Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com
o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação" (ver Rm 10.9-10). Ao contrário do que se tenta inserir em mente
incauta, a salvação em Cristo Jesus é uma realidade tão veemente que seria
esculacho psíquico remeter à utopia.
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