É comum, no entanto, um grave erro ressaltar como homenagem póstuma aos familiares a expressão: "Que Deus o coloque em um bom lugar", com relação ao ente querido que acabara de falecer. Tamanha estupidez mostra que a maioria dos homens não conhecem absolutamente nada sobre sua existência, vivência e principalmente seu futuro. Ainda não satisfeito - mesmo que sem intenção - procura passar uma responsabilidade para Deus como se este fosse o fator determinante em última instância pela escolha de caminhos eternos distintos contudo, Deus não tem nada haver com isso. Ao contrário, cada ser é livre para suas próprias escolhas e nestas escolhas qualquer indivíduo está sujeito a variação na liberdade de crença, formas de comportamento, diferente compreensão da ética, de moral e assim por diante. Intrinsecamente, cada ser em dado momento sentirá a necessidade de busca daquilo que passará a ser chamado - mesmo inconscientemente - de seu deus. Mesmo os mais contumazes incrédulos e ateus crêem e defendem ferrenhamente alguma coisa e esta causa de defesa de um jeito ou de outro acaba se tornando seu deus. Não são poucos os que crêem numa eternidade ao lado do Senhor dentro da perspectiva bíblica, principalmente os ocidentais. No entanto, são poucos os que entendem que cada vez mais devemos nos esforçar para conhecer com maior propriedade as questões concernentes a esta vivência eterna buscando em fontes confiáveis que neste caso específico são as escrituras, unicamente. O problema não está maciçamente na crença em si mas, na forma em que o indivíduo fora ou está sendo doutrinado. Não aos que corroboram da mesma fé, mas aos que desconhecem, pode parecer um paradoxo, no entanto, o homem - originalmente - não nasceu para morrer. Porém, com o advento do pecado a conjuntura das coisas mudaram, tomando proporções diferentes daquilo que deveria ser de perpétuo gozo e satisfação. O pecado encobriu as eternas e exuberantes belezas preparadas por Deus para o homem. Enquanto isso, Jesus Cristo despiu-se de sua glória e se prontificou a desfazer toda a balbúrdia iniciada por nosso primeiro representante. E o fez. Ele cumpriu seu desígnio. Amou incondicionalmente, morreu por todos para que pudéssemos sem barreiras ter 'novamente' acesso à Deus, render-lhe graças e oblações eternamente pela sua benignidade, santidade e tamanha obra salvífica. Em certo momento, quando indagado por um de seus discípulos a cerca do caminho que conduz o homem a eternidade junto à Deus, ele disse: "[...] Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (cf. Jo 14.5,6 - ARCF). Deste modo, tamanha revelação e ainda correlata as inquestionáveis e vindouras ações anunciadas previamente, ou seja - perseguição, prisão, morte, ressurreição, aparição a muitos pós ressurreição, assunção e doutrina do evangelho - devidamente registrados e documentados estes fatos, ressaltam o compromisso de Deus para com a humanidade e sobretudo, demonstra indiscutível superioridade a todos os outros que surgiram e surgirão dizendo-se ser o verdadeiro caminho. Assim, não é de Deus a responsabilidade de colocar o homem - pós morte - aqui ou ali. Escrito está que "[...] aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que esperam para salvação" (cf. Hb 9.27,28 - ARC). Em suma, cabe unicamente ao homem a escolha do caminho da eternidade que deseja trilhar. Ademais, aos que afirmam crer é preciso informar categoricamente, que para se obter gozo eterno depois da morte, somente Jesus Cristo é o caminho que conduz o homem a uma eternidade com Deus.
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