sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

JESUS CRISTO É O CAMINHO QUE CONDUZ O HOMEM A UMA ETERNIDADE COM DEUS - Por André Rodrigues

É comum, no entanto, um grave erro ressaltar como homenagem póstuma aos familiares a expressão: "Que Deus o coloque em um bom lugar", com relação ao ente querido que acabara de falecer. Tamanha estupidez mostra que a maioria dos homens não conhecem absolutamente nada sobre sua existência, vivência e principalmente seu futuro. Ainda não satisfeito - mesmo que sem intenção - procura passar uma responsabilidade para Deus como se este fosse o fator determinante em última instância pela escolha de caminhos eternos distintos contudo, Deus não tem nada haver com isso. Ao contrário, cada ser é livre para suas próprias escolhas e nestas escolhas qualquer indivíduo está sujeito a variação na liberdade de crença, formas de comportamento, diferente compreensão da ética, de moral e assim por diante. Intrinsecamente, cada ser em dado momento sentirá a necessidade de busca daquilo que passará a ser chamado - mesmo inconscientemente - de seu deus. Mesmo os mais contumazes incrédulos e ateus crêem e defendem ferrenhamente alguma coisa e esta causa de defesa de um jeito ou de outro acaba se tornando seu deus. Não são poucos os que crêem numa eternidade ao lado do Senhor dentro da perspectiva bíblica, principalmente os ocidentais. No entanto, são poucos os que entendem que cada vez mais devemos nos esforçar para conhecer com maior propriedade as questões concernentes a esta vivência eterna buscando em fontes confiáveis que neste caso específico são as escrituras, unicamente. O problema não está maciçamente na crença em si mas, na forma em que o indivíduo fora ou está sendo doutrinado. Não aos que corroboram da mesma fé, mas aos que desconhecem, pode parecer um paradoxo, no entanto, o homem - originalmente - não nasceu para morrer. Porém, com o advento do pecado a conjuntura das coisas mudaram, tomando proporções diferentes daquilo que deveria ser de perpétuo gozo e satisfação. O pecado encobriu as eternas e exuberantes belezas preparadas por Deus para o homem. Enquanto isso, Jesus Cristo despiu-se de sua glória e se prontificou a desfazer toda a balbúrdia iniciada por nosso primeiro representante. E o fez. Ele cumpriu seu desígnio. Amou incondicionalmente, morreu por todos para que pudéssemos sem barreiras ter 'novamente' acesso à Deus, render-lhe graças e oblações eternamente pela sua benignidade, santidade e tamanha obra salvífica. Em certo momento, quando indagado por um de seus discípulos a cerca do caminho que conduz o homem a eternidade junto à Deus, ele disse: "[...] Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (cf. Jo 14.5,6 - ARCF). Deste modo, tamanha revelação e ainda correlata as inquestionáveis e vindouras ações anunciadas previamente, ou seja - perseguição, prisão, morte, ressurreição, aparição a muitos pós ressurreição, assunção e doutrina do evangelho - devidamente registrados e documentados estes fatos, ressaltam o compromisso de Deus para com a humanidade e sobretudo, demonstra indiscutível superioridade a todos os outros que surgiram e surgirão dizendo-se ser o verdadeiro caminho. Assim, não é de Deus a responsabilidade de colocar o homem - pós morte - aqui ou ali. Escrito está que "[...] aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que esperam para salvação" (cf. Hb 9.27,28 - ARC). Em suma, cabe unicamente ao homem a escolha do caminho da eternidade que deseja trilhar. Ademais, aos que afirmam crer é preciso informar categoricamente, que para se obter gozo eterno depois da morte, somente Jesus Cristo é o caminho que conduz o homem a uma eternidade com Deus.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

SACERDOTE NO CONTEXTO VETEROTESTAMENTÁRIO - Por André Rodrigues

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Todo estudante das Escrituras percebe que o Antigo Testamento destaca-se, mesmo como uma questão cultural[1], na prática de ofertas e sacrifícios[2], que são uma constante. Nas questões relativas ao pecado era, dentre outras, função do sacerdote[3] interceder a Deus pelo povo e consequentemente também por si mesmo. Vimos que a relação de Deus com o homem era exercida (em maior parte) através dos profetas. Porém, a representação do povo para com Deus era possível apenas mediante a atuação dos sacerdotes e do sumo sacerdote.
Enquanto os profetas são predominantemente os porta-vozes de Deus e aplicam a palavra de Deus na situação dos seus contemporâneos, os sacerdotes são aqueles cujo a função principal é a de interceder por outros seres humanos na presença de Deus. De forma simples, se o profeta é o representante de Deus diante da humanidade, o sacerdote é o representante da humanidade diante de Deus (LETHAM, 2007, p. 103).
Os sacerdotes foram constituídos por Deus. Andrade nos mostra que “no Antigo Testamento, era o ministro divinamente designado, cuja principal função era representar o homem diante de Deus” (2007, p. 324). Em harmonia com esse autor, mas explorando as demais funções exclusivas dos sacerdotes, outro escritor destaca: [...] um sacerdote é: (1.) Um homem devidamente designado para agir em prol de outros homens nas coisas concernentes a Deus. A idéia que jaz no fundamento do ofício é que os homens, sendo pecadores, não têm livre acesso a Deus, portanto, deve-se designar alguém que tenha em si mesmo esse direito, ou que se haja concedido, para que se aproxime de Deus em favor deles. Conseqüentemente, um sacerdote é, pela natureza de seu ofício, um mediador. (2.) Um sacerdote é designado para oferecer dons e sacrifícios pelos pecadores. Sua função é reconciliar os homens com Deus; fazer expiação pelos pecados deles; e apresentar suas pessoas, confissões e oferendas a Deus. (3.) Ele intercede pelo povo. Isso não meramente como um homem pode orar por outro, mas recomendando a eficácia de seu sacrifício e autoridade de seu ofício com base sobre as quais suas orações devem ser respondidas (HODGE, 2001, p. 830).
Fica claramente exposto nas citações acima que os sacerdotes, mesmo não sendo perfeitos, obtinham em si responsabilidades que parecem ser inigualáveis. Nessa ótica, são diversos os sinônimos para esses homens privilegiados[4]. Dentre eles, podemos destacar o de ser mediador entre Deus e os homens. É tão sublime que soa como uma idéia paradoxal.
Corroborando esse pensamento, outro autor argumenta: A passagem clássica na qual são dadas as verdadeiras características do sacerdote e na qual sua obra é em parte designada, é Hb 5.1. Estão indicados ali os seguintes elementos: (a) o sacerdote é tomado dentre os homens para ser seu representante; (b) é constituído por Deus [...]; (c) age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus, isto é, nas coisas religiosas; (d) sua obra especial consiste em oferecer dádivas e sacrifícios pelos homens. Mas a obra dos sacerdotes incluía ainda mais que isso. Ele também fazia intercessão pelo povo (Hb 7.25) e os abençoava em nome de Deus, Lv 9.22 (BERKHOF, 2004, p. 331, grifo do autor).    
Uma vez sabedores das características principais e secundárias dos sacerdotes como também de sua importância no bem viver social-espiritual humano, com relação a Deus, resta-nos saber como se procedeu, de fato, a instituição sacerdotal estabelecida por Deus. 




[1] Deus colocou o sistema sacrificial no cerne da vida nacional judaica. Quaisquer que fossem suas aplicações e implicações imediatas para os judeus, o sacrifício perpétuo de animais e o arder perpétuo do fogo dos altares por certo existiam, segundo o designo de Deus, para gravar na consciência do povo de Israel a percepção de que eles eram profundamente pecaminosos. Além disso, serviram durante mais de mil anos, como figura que prenunciava o sacrifício de Cristo na cruz, ainda no futuro (HALLEY, 2001, p. 127).

[2] Soares diz que o sacrifício é o tema central do Antigo Testamento. Isso salta à vista de qualquer leitor assíduo da Bíblia. Essa prática, segundo ele, é tão antiga quanto a humanidade (Gn 4.4; 8.20) (2008, p. 113).

[3] A palavra hebraica para sacerdote é kõhen, “autoridade principal ou oficial mor, sacerdote” (HARRIS; ARCHER, JR.; WALTKE, 1998, p. 704, apud SOARES, 2008, p. 112). Vine diz que esta palavra é achada 741 vezes no Antigo Testamento (2004, p. 271). O termo kõhen era usado para se referir não só ao sacerdócio hebraico, mas aos “sacerdotes” egípcios (Gn 41.50; 46.20; 47.26), aos “sacerdotes” filisteus (1Sm 6.2), aos “sacerdotes” de Dagom (1Sm 5.5), aos “sacerdotes” de Baal (2Rs 10.19), aos “sacerdotes” de Quemós (Jr 48.7), e aos “sacerdote de Baalins e de Aserá (2Cr 34.4,5). O oficio sacerdotal judaico foi estabelecido pelo Senhor nos dias de Moisés. Mas antes da instituição do sumo sacerdócio e do ofício sacerdotal, lemos do sacerdócio de Melquisedeque (Gn 14.18) e dos “sacerdotes” midianitas (Êx 2.16; 3.1; 18.1). Em Êx 19.24, são mencionados outros “sacerdotes”: pode ser que eram “sacerdotes” midianitas” ou “sacerdotes” de Israel antes do estabelecimento oficial do sacerdócio levítico (VINE, 2004, p. 272).

[4] Privilegiados no sentido de constituídos por Deus para tal ofício.

Artigo extraído de: RODRIGUES, André. O Tríplice Ofício de Cristo: Profeta, Sacerdote e Rei. 2011, Editora Nossa Livraria - PE





segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

VOLTEMOS ÀS ESCRITURAS - Por André Rodrigues

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Lembremo-nos: não apenas aos que comungam da mesma fé mas, a resposta para todas as coisas cognoscíveis estão nas escrituras sagradas. Disse Deus: "E, buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29.13 - ARCF). Ele, o Criador, Princípio de todas as coisas, desejando com afinco possuir contato com a criatura, deixa-se conhecer - não em plenitude/dentro de um limite lógico - através de diversas formas como descreve o escritor anônimo mostrando o desejo de aproximação com o homem:
"Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?
E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino.
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.
Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos; eles perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés?
Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hb. 1.1-14 - ARA).

No início de seu documento, o escritor, inspirado pelo Espírito Santo, descreve com primazia as formas usadas por Deus para uma maior e correta aproximação com o homem. Assim, pelas formas de revelação - cada uma em sua dispensação - fica visível o destaque entre a tão excelente revelação pelo Filho: o nascimento, vida, dedicação ao estudos, ministério, ensinamentos, milagres - posteriormente, naquilo que chamamos de período da adversidade - falsas acusações a seus respeito, inevitável prisão, fraudulento julgamento, condenação pelos seus por inveja, morte de cruz - revelação ativa - ressurreição, escuridão nos céus, o véu do templo rasgado de alto a baixo - quebrando toda a barreira de intermediação, senão por ele - aparição a muitos pós ressurreição, assunção e todos os intermináveis detalhes que poderiam ser citados em cada seção acima. Contudo, o mais importante aqui é perceber que toda esta revelação está ao nosso alcance. Muitos afirmam conhecer a Deus, Seu Caminho; e a maneira de se relacionar com ele. Mas, não buscam conhecer as verdades inseridas nas sagradas escritura, contradizendo-se a si mesmo.
Sua importância e irrefutável. São elas que testificam de Deus. São nelas que estão inseridos os ditames estabelecidos por ele para uma relação entre criador e criatura. São elas que nos revelam as profecias concernentes a Jesus, por conseguinte, os últimos acontecimentos e sobre o porvir. Elas nos mostram uma série de detalhes expostos e comprovados quanto as variadas formas de vida; ensinam a prática da ética ; exorta sobre princípios; auxilia numa conduta moral; ressalta a importância na aplicação de valores e etc., no entanto, há o mais extraordinário: elas testificam do Messias na essência de Sua fidelidade ao homem. Ela mostra que Cristo despiu-se de Sua glória para cumprir o que o representante de todas as nações não pôde.
Sobre a crença nas palavras do evangelho, Paulo escreve:
"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (ICo 1.18-25 - ARA).

Nota-se uma clara aversão e/ou rejeição aos ensinos exaustivamente expostos nas escrituras. Há quem defenda uma forçosa interpretação de descrédito para os dias hodiernos, querendo fazer parecer ser um documento ultrapassado. Há quem viva como se nela não houvesse importância. Há os que procuram sua destruição. No entanto, os que assim procedem desconhecem o que diz. Não sabem o que fazem. Desconhecem de igual modo, a guerra espiritual que se forma para evitar o contato - deles - com a palavra - como fonte de autoridade divina. Estes procedimentos são comuns desde a antiguidade. Porém, a revelação está para quem a deseja, muito embora, ao alcance de praticamente todos. Em cada dispensação houve revelação. Hoje, mesmo estando sob a dispensação do Espírito passamos por dias maus e claramente vaticinado nas escrituras do Novo Testamento.
Ressalta o Apóstolo, sob a orientação do Espírito:
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada" (ITm 4.1-5 - ARCF).

E, noutro lugar também diz:
"No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.
Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda" (2Pe 2.1-3 - BKJA).

Nada foge do controle de Deus. Tudo está patente a seus olhos. Ele possui todo o poder. Estas prerrogativas únicas de Seu poder também estão inseridas nas escrituras. Assim, ela nos mostra Deus, Seu Caminho e modo de conduta para relaciona-se com ele, bem como todos os passos para uma sabedoria acima do comum, discernindo sob uma ótica diferenciada e observando pela palavra o desenvolvimento de cada seção no mundo atual.
Por exemplo, Jesus Cristo profetizou sobre guerras e rumores de guerra; profetizou ainda sobre sinais no céu e um desenfreado aumento de terremotos - em vários lugares - ainda vaticinou sobre pestilência. Ou seja, tudo o que diz respeito a sinais que prenunciariam sua volta - denominando-os, "princípio das dores" - está em nossa volta. Os mais variados assuntos são temas de discussão mundial, com exceção da importância da Bíblia Sagrada e suas inumeráveis profecias com relação a atual situação em todos os aspectos deste mundo. É imprescindível deixar claro que não apenas a Bíblia, propriamente dita, testifica sobre a excelente revelação que é Cristo como também muitas outras fontes externas testificam tanto da veracidade delas - as escrituras - como de Jesus. Flávio Josefo (37-100d.C?), considerado um dos maiores historiadores judeus no princípio da era cristã descreve em sua famosa obra:
"Nesse mesmo tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio, se todavia devemos considera-lo simplesmente como um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Ele era o Cristo. Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram seu nome” – (JOSEFO, Flávio, História dos Judeus – CPAD, 2000, pp.418).
Atualmente, todas as nações se voltam para compreender como se dará a atuação do Donald Trump no governo da maior potência mundial? Recentemente, em Davos, na Suíça, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot fala sobre a experiência que o MPF brasileiro tem adquirido com a Operação Lava-Jato, as vésperas do trágico acidente que culminou na morte de um pilar na operação. Há no mundo acadêmico, discussão sobre a falácia do aquecimento global; discute-se meios de exterminar a corrupção e o terrorismo, quase sempre sem sucesso. Claramente, são questões relevantes, atuais e pertinentes, muito embora, maior precisão e excelência é conhecer a palavra de Deus. Desfrutar das bênçãos provenientes dela e exercer a esperança de suas benesses. Finalmente, confiar piamente na esperança de uma eterna morada nas mansões celestiais. Para tanto, devemos voltar às escrituras, a veemente leitura, a real observação, a prática diária e, sobretudo, reconhecer sua inegável e inexorável importância para a humanidade. Não esqueçamos o que diz: "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap. 1.3 - ARC). Voltemos às escrituras!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O DESENVOLVIMENTO DE UM RELACIONAMENTO COM DEUS - Por André Rodrigues

       
Diz o texto sagrado: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.1,2 - ARC). É desta forma que inicia - por certo - um dos mais conhecidos textos concernentes a consagração do homem a Deus. Aqui, o apóstolo Paulo, dirigindo-se à igreja que havia em Roma, mostra que o princípio dominante para início de um relacionamento com Deus é em primeiro lugar dispor-se totalmente a ele, a sua palavra e entregar-se sem reservas como bem enfatiza Jesus em certa ocasião: "[...] Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual e amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lc 10.27 - BKJA). Em segundo lugar, cabe lutar - como disciplina pessoal, que fique bem claro - veementemente contra todo o sistema que vá de encontro aos ditames estabelecidos pela sua palavra. Com esforço procurar através de suas atitudes uma conduta que coadunem com a ética divina largamente exposta nas escrituras. Agindo por estes critérios, o relacionamento com Deus passa a tomar formas robustas e o melhor dele - dentro de sua vontade - é percebível, palpável e sobretudo, excepcional. Relacionar-se com Deus não é exclusividade deste ou aquele seguimento e/ou indivíduo, no entanto, para dar início a esta relação é necessário mudança de vida, de atitudes, de conduta. Tiago escreve: "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração" (Tg 4.8 - ARC); em outro lugar se pronuncia: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne-se para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar" (Is 55.6,7 - ARC). Deus deseja relacionar-se com o homem. Porém, ele é santo e exige santidade daqueles que se propõem a tal relacionamento. 
Voltando ao capítulo 12 da referida epístola, o apóstolo, inspirado pelo Espírito, mostra que além das prerrogativas acima devemos ter humildade constante; a consciência da importância de ser membro do corpo de Cristo; e a responsabilidade de administrar com primazia os dons recebidos por Deus. Exorta-nos, ainda, a amarmos sem fingimento; e que aborreçamos o mal; e que sempre que possível apegarmos ao bem para com os semelhantes e de igual modo, ser fervoroso em espírito para servir ao Senhor (vv 6-11). 
Poder-se-ia trazer a discussão inúmeros outros textos que corroboram verdades concernentes ao relacionamento com Deus, no entanto, resumidamente, o versículo 12 carrega três pilares que podem ser utilizados para uma maior compreensão deste quesito, diz o texto: "alegrai-vos na esperança, sede paciente na tribulação, perseverai em oração" (Rm 12.12 - ARC). Para os que creem, a esperança é que Deus chama a existência aquilo que não existe e que é poderoso para tornar real o que pedimos ou pensamos, ultrapassando nossas expectativas. Mas, para que a intervenção de Deus venha a se tornar realidade - no relacionamento - é preciso está dentro dos parâmetros supracitados, ou seja, ter havido ao menos o esforço em relacionar-se com ele e um mesmo esforço em procurar melhorias para a relação. Já a 'paciência na tribulação' é o reflexo de um cuidado específico de Deus para um determinado fim. Quando o imperativo é inserido demonstra cabalmente que pelas nossas forças não será possível mudar a difícil situação e ela aponta para nossa petição de misericórdia ao Senhor estreitando, desta forma, ainda mais a relação. Aquilo que parece ser uma situação difícil, nada mais é do que Deus com sua ação magisterial em nossas vidas. Neste caso, o que resta é esperar pacientemente. Através da conjuntura da frase podemos, nas entrelinhas entender como se Deus estivesse dizendo: o mal não será perpétuo! Haverá um fim e é para uma finalidade. Ele sabe até onde nós suportamos e não permite que carreguemos um fardo além de nossas forças. É perceptível que são nas horas de maior dificuldade que o homem tende a procurar por Deus e os momentos difíceis - na ótica escriturística - possuem exatamente esta finalidade. Por último, diz a santa porção que devemos perseverar em oração. Ao iniciar uma parábola, Jesus ensinou "[...] sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer" (Lc 18.1 - ARC). Após a ascensão do mestre, seus discípulos viviam em oração. A igreja primitiva orava constantemente, os novos conversos partiam para o princípio da oração. Decisões importantes foram desenvolvidas através da oração. Paulo exorta aos cristão de Tessalônica que vivessem em uma vida de incessante oração, pelo que diz: "Orai sem cessar" (I Ts 5.1 - ARC). A oração é primordial a quem deseja se relacionar com Deus. Na prática, oração é conversa com Deus. Assim, se há conversa, supõe que há relacionamento. 
Portanto, a aplicação destes três pilares para um princípio de relacionamento conclusivamente se dá: 1. saber que Deus pode reverter qualquer situação (executar esperança); 2. entender que as difíceis situações são ações pedagógicas para uma finalidade e a certeza que não perpetuará no sofrimento (exercício da paciência); e 3. para desenvolver um estreito relacionamento com Deus é preciso viver em constante conversa com ele (prática da oração). Sem a criteriosa observação destes pilares como princípios que norteiam o desenvolvimento de um relacionamento com Deus, dificilmente o homem atingirá este intento tão precioso. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

QUÃO PARECIDO COM JESUS É O SEU LÍDER - Por André Rodrigues


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Entre 66-68 d.C., no auge de sua melhor fase em personalidade; com o caráter cristão consolidado; e, obviamente sob a inspiração do Espírito Santo, o apóstolo Pedro alerta em sua segunda epístola que do mesmo modo que "[...] houve entre o povo falsos profetas, - também - haverá - entre nós - falsos doutores que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou trazendo sobre si mesmo repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade." Para cumprimento do que está escrito, observa-se com clareza a vivência desta porção e outras correlatas que enriquecem ainda mais a hodierna realidade. Jesus, no conhecido Sermão da Montanha, assegura que "nem todo - que a Ele - diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus". Na mesma perspectiva, João, entre 85-95 d.C., tratando da observação dos mandamentos, do amor fraternal e separação do mundo (sistema), dentre outras coisas afirma: "aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou". Assim, a percepção do autêntico servo (leia-se, ministro) de Deus parte do princípio do quão parecido com Jesus ele é. Se há conduta e procedimentos contrários aos ensinos exaustivamente expostos por Jesus e mais adiante por seus apóstolos, sabe-se que o tal está mais inserido na mensagem do Espírito Santo à Pedro do que em qualquer outra porção que o satisfaça conscientemente como verdadeiro seguidor do Cristo vivo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

TORNEMO-NOS CRIANÇAS - Por André Rodrigues


Através do alcance da inocência como de uma criança é possível começar a ter relacionamento digno e com maior profundidade com Deus. Criança, geralmente, não carrega maldade em suas ações; criança não faz uso da inveja; criança desconhece a soberba; criança não cria situações que prejudiquem a ordem alheia. Criança, não costuma mentir. Ao contrário, esboçam amor não fingido ao seu próximo sempre que a ocasião pede e por vezes agem com o doar carinho inesperadamente. Portanto, procuremos aprender com suas ações possuindo a responsabilidade de entender as palavras de Jesus que diz: "[...] Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus". (Mt 18.3 - ARCF)