segunda-feira, 28 de novembro de 2011

30 DE NOVEMBRO

                         30 de Novembro Dia do Teólogo

O dia 30 de Novembro foi instituído como sendo o dia do Teólogo, pela LEI Nº 4.504 de Janeiro, em 1991. Em todo Brasil essa data é marcada por comemorações e atividades alusivas ao estudioso das religiões. Mas, afinal, o que é um Teólogo?
Teólogo é aquele que procura tornar a religião um saber racional, no caso, um saber chamado “teologia” (estudo de Deus: teo = Deus; logia = estudo). Sua atitude diante da religiosidade é quase sempre objetiva, um paradoxo, uma vez que a religião em si e mais precisamente a fé tem caráter subjetivo.
Embora o teólogo possa ser um religioso, é preciso diferenciar. Uma coisa é ter fé, outra é estudar os fenômenos da fé. Para o primeiro caso, basta crer, acreditar num dogma ou numa doutrina como verdade a ser vivida. No outro, esta mesma fé será interpretada, relativizada e, conseqüentemente, racionalizada.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O QUE É HERESIA

Heresia é qualquer ensino que se afasta dos ensinamentos normais de uma tradução religiosa. Em particular, isto se refere a grupos dentro do Cristianismo que ignoram alguns de seus elementos básicos - tal como a idéia de que Cristo foi divino.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

 
EPISCOPIUS, (Simon,) cujo nome verdadeiro era Bisscop, nasceu em Amsterdã em 1583. Após passar por escolas de latim em Amsterdã, foi, em 1602, estudar em Leiden, onde conheceu Arminius pessoalmente, e absorveu suas opiniões. Ele tratou desse teólogo em sua extrema doença, e teve muitas reuniões com ele sobre religião e o estado da Igreja. Foi ordenado na Holanda em 1610, e se tornou ministro de uma povoação perto de Roterdã. Foi um dos deputados na reunião realizada em Haia em 1611 diante dos estados da Holanda entre seis ministros remonstrantes ou arminianos e seis ministros anti-remonstrantes. Em 1612 foi escolhido professor de teologia em Leiden no lugar de Gomarus. O partido arminiano, do qual ele agora era considerado como o dirigente, era impopular tanto com as autoridades eclesiásticas como as civis, e também com o povo. Os ministros que seguiam suas opiniões enfrentavam o desalento de seus irmãos e do governo, e ocasionalmente suas vidas estavam em perigo por causa da fúria popular. O sínodo de Dort, em 1618, recusou tolerar uma associação com os arminianos, expulsou-os da assembléia, destituiu-os de suas funções, e fez com que fossem banidos dos territórios da nação. Episcopius foi para Antuérpia, e mais tarde para a França; mas em 1626, estando os tempos mais favoráveis, retornou para a Holanda, se tornou ministro da igreja remonstrante em Roterdã, e, em 1634, reitor da universidade remonstrante em Amsterdã, em cujo cargo permaneceu até sua morte. Morreu em 1643. Sua vida foi publicada por Limborch em Amsterdã em 1701, e é uma obra de grande interesse. Foi ele quem primeiro sistematizou, sob um sistema uniforme, as opiniões de Arminius, e sua erudição e talento lhe concedeu um lugar próximo ao de fundador do grupo. Ele escreveu muitas obras sobre a diferença entre os arminianos e os calvinistas, e entre os protestantes e a igreja romana. Suas obras foram reunidas e publicadas em Amsterdã, 1665-1671, e em Leiden em 1678.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A PALAVRA DE DEUS SOBRE VÍCIO

 Quem, em sã consciência, deseja ser escravo, acorrentado para sempre à servidão? Mas é justamente isto que é a dependência, ou o vício: uma escravidão auto-imposta, vendendo-nos a uma vida de escravidão a um hábito ou substância. Embora imaginemos que dependência tem a ver com drogas ou alcool, existem outros vícios igualmente destrutivos. Podemos ser viciados em trabalho, mediocridade, ou um estilo de vida doentio. Todos nós somos viciados em alguma coisa, seja vícios "menores"ou seja perigosos, como alcool e drogas. Nosso principal vício é o pecado. Gostamos de fazer a coisa errada. Ironicamente, a única saída é depender de Deus e do seu Espírito. Continuamos dominados, mas o seu controle é para nosso próprio benefício e saúde, não a destruição. O poder transformador de Deus é a única coisa que pode nos libertar dos vícios.

O VíCIO INCLUE MAIS QUE O ABUSO DE SUBSTÂNCIAS

2 Pedro 2:19...prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmo são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.

A chave do vício é o controle, ou seja, o que o controla. Porque você é escravo daquilo que o controla.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PÚBLICO BATISTA COM INFORMAÇÕES ESTATUTAIS DISPONÍVEIS

 A Convenção Batista Brasileira disponibiliza aos seus membros e a todo público em geral uma série de documentos que regem o escopo de sua organização. Tais documentos podem ser encontrados para download no site da instituição (www.batistas.com).

segunda-feira, 11 de julho de 2011

CURIOSIDADES TEOLÓGICAS - PARTE 2

DESERTO

Terra que é basicamente selvagem e pouco habitada ou inadequada para um assentamento humano. Pode ser um deserto, uma montanha ou um pântano.
No Oriente próximo o deserto é caracteristicamente seco, desolado e a maior parte é pedra e areia. É acidentado, irregular e é cortado por rios secos. O deserto não é completamente estéril, ele provê pastos sazonais para os rebanhos, dependendo da chuva.
Joel 2:22 declara que "os pastos do deserto reverdecem" e Salmo 65:12 diz que "destilam sobre as pastagens do deserto, e os outeiros se cingem de alegria". Mas Jeremias diz que "os pastos do deserto se secam" (Jeremias 23:10; Joel 1:20). Jó se refere ao deserto como uma terra onde nenhum ser humano pode viver (Jó 38:26); é um lugar para vários animais como pássaros, jumentos selvagens, chacais, urubus e corujas (Salmos 102:6; Jeremis 2:24; Isaías 13:22; 34:13-15).
Algumas regiões de deserto são identificada por nome relativo a uma cidade, pessoa ou evento. Hagar vagou pelo deserto de Berseba (Gênesis 21:14). No Êxodo do Egito, os Israelitas atravessaram os seguintes desertos: Sur (Êxodo 15:22), Etã (Números 33:8), Sim (Êxodo 16:1), Sinai (19:1-2), Zim (Números 13:21; 20:1), Parã (13:26), Cades (Salmos 29:8), Moabe (Deuteronômio 2:8) e Quedemote (2:26). Quando Davi estava fugindo de Saul, ele se escondeu na região montanhosa no deserto de Zife (1 Samuel 23:14-15), no deserto de Maom (23:24-25) e no deserto de En-Gedi (24:1).
Apesar da desolação comparativa do deserto, vilarejos ou cidades são algumas vezes associadas com um cenário de deserto. Josué 15:61-62 lista os nomes de seis cidades e seus vilarejos do deserto.
O deserto é associado tanto com tentação quanto com austeridade. Elias, por causa de seu estilo de vidas e de sua maneira de se vestir, é geralmente ligado ao deserto. Seu sucessor, Eliseu, ministrava em algumas ocasiões no deserto de Edom (2 Reis 3:4-27). Jesus, cheio do Espírito Santo, foi guiado pelo Espírito para o deserto por 40 dias. Lá ele foi tentado pelo diabo (Lucas 4:1-2), mas anjos também o ministraram (Marcos 1:13). Jesus usou o deserto como um lugar de oração e comunhão com o Pai (Lucas 5:16).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CURIOSIDADES TEOLÓGICAS - PARTE 1



O seu Blog TEOLOGIA EM ALTA, através de postagens, irá trazer ao seu conhecimento algumas CURIOSIDADES BÍBLICAS/TEOLÓGICAS, extraídas de fontes relevantes, com o intúito de acrescentar ainda mais conhecimento a todos os nossos seguidores, amantes da Rainha das Ciências.



ASCÉTICO

Relativo à ascese, que consiste em negar-se a pessoa a si mesma, impondo um tratamento severo ao corpo, a fim de aperfeiçoar-se moral e espiritualmente (Cl 2.23, RA).

ABETOURO

Uma ave pernalta semelhante à garça, porém com pernas mais curtas e corpo menor. Habita em pântanos, onde se esconde facilmente com sua camuflagem natural. Porque é tímida, se tornou símbolo de lugares de desolação e solidão. Algumas versões da Bíblia citam o abetouro em Isaías 14:23 e 34:11 e Sofonias 2:14).

ANTÍLOPE

A Escritura se refere a diversas criaturas que se assemelham a antílopes. Uma parece ser o órix (veado) mencionado em Deuteronômio 14:5 e Isaías 51:20. O órix era provavelmente o antílope, comumente usado como alimento, porque seus longos chifres tornavam relativamente fácil a sua captura. A Bíblia menciona um outro antílope chamado ádax (gazela) em Deuteronômio 14:5. É nativo do norte da África; suas partes traseiras são de um branco-acinzentado, com uma faixa branca na testa, chifres torneados e
retorcidos. É comum na África e na Arábia, onde os árabes os caçam com falcões e cães. Os antílopes são muito graciosos e correm com suas cabeças erguidas. Estão sempre alertas, cautelosos e possuem visão aguçada. Tanto o ádax como o órix eram limpos para a lei judaica, significando que podiam ser usados como alimento.

sábado, 14 de maio de 2011

DISCIPLINA

A disciplina molda o caráter de uma pessoa e ajuda-a a se comportar corretamente. A palavra vem do latim e significa "instrução" ou "treinamento". Disciplinar significa ajudar outros a viverem de maneira que possam fazer o que deveriam. A disciplina, embora atemorize algumas pessoas, não precisa ser severa ou dura. 



ENSINAMENTO BíBLICO

As palavras hebraicas e gregas para disciplina são também algumas vezes traduzidas como reprovação, admoestação, restrição, correção ou castigo. Sinônimos mais positivos incluem criação, treinamento, instrução e educação.
No Velho Testamento, "disciplina" é usada de maneira mais negativa do que no Novo Testamento. A "velha aliança" de Deus com Israel é um conjunto de leis - e leis especificam geralmente o que não se pode fazer. No Novo Testamento "disciplina" assume um caráter mais positivo, embora em ambos haja o mesmo objetivo: retidão.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

                                   ALLEN RICHARD (1760-1831)

 

Fundador da Igreja Metodista Episcopal Africana, que se tornou uma das mais fortes denominações dos negros.

Nascido escravo, Allen se converteu aos dezessete anos através de uma pregação metodista.

Imediatamente começou a pregar o evangelho, primeiro para sua família, depois para o seu patrão (que se converteu) e finalmente para negros e brancos por toda a América. Allen aprendeu a ler e escrever sozinho e então, depois de muito trabalho, foi capaz de negociar sua liberdade.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

IGREJA ABISSÍNIA


IGREJA ABISSÍNIA, uma ramificação da Igreja Copta, no norte da Etiópia. Os abissínios, pelos relatos mais autênticos, foram convertidos à fé cristã por volta do ano 330, quando Frumêncio, sendo providencialmente elevado a um alto ofício, com o apoio da rainha da Etiópia, e ordenado bispo daquele país por Atanásio, patriarca de Alexandria, estabeleceu o Cristianismo, construiu igrejas e ordenou um clero regular para nelas celebrar as cerimônias religiosas. Os próprios cristãos abissínios, na verdade, reivindicam uma antiguidade muito superior, tendo uma tradição que diz que a doutrina de Cristo foi primeiramente introduzida entre eles pela Rainha Candace, At 8.27, ou mesmo pregada lá pelos apóstolos Mateus e Bartolomeu, mas a primeira não é apoiada por nenhuma evidência suplementar, e a última está em oposição ao testemunho superior. Alguns deles afirmam uma ligação com os israelitas, através da rainha de Sabá, tão antiga quanto o reino de Salomão.

OS CRISTÃOS abissínios sempre receberam seu abuna, ou patriarca, de Alexandria, de onde eles procedem, e conseqüentemente seu credo é monofisita, ou eutiquiano, afirmando apenas uma natureza na pessoa de Cristo, a saber, a divina, na qual eles consideram que todas as propriedades da humanidade são absorvidas, em oposição aos nestorianos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A MONARQUIA NO ANTIGO TESTAMENTO - Por André Rodrigues



Sabe-se que todas as antigas nações registradas nas Escrituras possuíam um representante legal instituído[1], ou seja, um homem escolhido para arcar com a função de estar à frente de seu povo. Tal indivíduo, por sua vez, é conhecido comumente pelo substantivo rei. Esse substantivo, derivado do heb. melek, aparece, segundo Vine, 2.513 vezes no Antigo Testamento (2004, p. 258). Champlin (1995, vol. V, p. 617) ressalta que essas ocorrências vão desde Gn 14.1 até Dn 7.24. Já a expressão no grego é basiléus[2], “termo que aparece por cento e onze vezes. Se considerarmos seus cognatos, como “rainha”, “reinar”, e “reino”, então esse número aumentará para mais de trezentas vezes”. O rei era o representante maior da nação nas questões relacionadas ao social e não incomum às questões espirituais. Essas referências podem ser observadas principalmente nas nações pagãs[3], nas quais a relação entre governantes e a divindade era íntima. “No Egito, a tendência era que o faraó ou rei recebesse a posição equivalente a de um deus; na Assíria, o rei era antes o representante do deus” (DOUGLAS, 2006, p. 1146), desta forma, exercia a função de profeta, que, como observamos noutro lugar, era o legal representante da Divindade na Terra.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A IMPORTÂNCIA QUANTO A DOUTRINA DOS OFÍCIOS DE CRISTO - Por André Rodrigues

Diversos teólogos dedicaram suas pesquisas na área da Teologia Sistemática[1]. Nomes como: Charles Hodge, A. A. Hodge, Louis Berkhof, Wayne Gruden, Augustus Hopkins Strong[2], Myer Pearlman, Charles Cadwell Ryrie, Stanley Horton, Charles Finney, Jonh Teodore Mueller, Emery H. Bancroft, Henry Clarence Thiessen, e alguns dos expoentes nacionais tais como Esequias Soares, Severino Pedro da Silva, Zacarias Severa, entre outros, dispõem para nós informações essenciais quanto às doutrinas estabelecidas inerentemente nas Escrituras. Entretanto, muitos dos que se aplicam a esses estudos parecem negligenciar na defesa da Cristologia quando se trata da Doutrina dos Ofícios exercidos pelo Senhor Jesus Cristo, o Munus Triplex[3]. Essa doutrina, parte integrante da Cristologia, traz informações sobre o desenvolvimento do Tríplice Ofício exercido por Ele e reflete todos os aspectos de Sua atuação como Profeta, Sacerdote e Rei, tanto no aspecto exegético-histórico (fundamentado na revelação do Antigo Testamento) quanto no aspecto doutrinário (fundamentado na revelação do Novo Testamento).
Dos vários estudiosos que tratam de sistematizar as doutrinas bíblicas, poucos se preocupam em se esmerar nesse tema como deveriam, tratando a matéria, não raro, com simplicidade e pouca relevância. Muitos outros temas da Cristologia[4] são por demais esclarecidos, como a doutrina do Nascimento Virginal, da Encarnação, das Duas Naturezas, da Sua Impecabilidade etc. Todos esses temas têm sua devida importância. Contudo, o estudo acurado[5] dos Ofícios traz-nos um retrato de um Jesus revestido de uma autoridade sui generis[6]. É triste não poder observar em alguns expoentes do texto bíblico o cuidado em sistematizar pormenorizadamente a relação entre os três principais encargos veterotestamentários e sua aplicação ímpar e superior na vida e pessoa de Jesus.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

IMPERDÍVEL!!!

LANÇAMENTO DE NOSSO PRIMEIRO TRABALHO LITERÁRIO:

O TRÍPLICE OFÍCIO DE    CRISTO
  PROFETA, SACERDOTE E REI

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

JERÔNIMO - VULGATA LATINA

JERÔNIMO ( 345– 419)

Tradutor da Bíblia Latina; estudioso da Bíblia.
Nascido numa família rica, perto de Aquiléia (ponto mais ao norte do Mar Adrático), Jerônimo passou sua juventude absorvendo ampla educação em Roma. Não existem descrições de sua conversão, mas se submeteu ao batismo por volta dos vinte anos. Logo depois, Jerônimo meteu-se num período de vinte anos de viagens, uma peregrinação através do império. Essa peregrinação começou em Trier, Gaul, onde Jerônimo estudou teologia por vários anos e passou a ter forte atração para o monasticismo. Retornando então para Aquiléia, ficou três anos com o Bispo Valerianus e um grupo selecionado promovendo estudos contemplativos e de vida. Mas em 375, muito descontente, Jerônimo se mudou para Antioquia, na Síria, onde num sonho que lhe despertou a consciência se deparou com acusações vívidas de estar seguindo não a Cristo, mas a Cícero. Como revelou mais tarde, sentiu que seu comprometimento cristão foi submetido a uma transformação básica depois desse incidente.

Imediatamente depois do sonho, Jerônimo se retirou para o deserto ao redor de Chalcis (a leste de Antioquia). Ali começou um estudo intenso das Escrituras - somado ao aprendizado de hebraico e grego - e tentou encontrar-se como cristão. Dois anos mais tarde na volta para Antioquia, Jerônimo foi ordenado padre pelo Bispo Paulinus e ficou absorto com as conferências de Apollinaris de Laodicéia. Mudando-se para Constantinopla, passou dois anos como aluno de Gregory of Nazianzus, o grande professor cujo círculo incluía Basil de Caesaria, Gregory de Nyssa e outras figuras eminentes da Igreja. Foi nesse momento que as obras de Origen o impressionaram fortemente. A peregrinação de Jerônimo terminou nos anos 382 a 385, a parte mais feliz e mais produtiva de sua peregrinação. Uma vez mais em Roma e trabalhando como secretário do Papa Damasus, Jerônimo dedicou-se a seus interesses principais: estudo meticuloso das Escrituras e divulgação ativa da contemplação monástica. Entretanto esse tempo terminou abruptamente pela morte de Damasus e pelos ataques dos seus oponentes, provocados por sua personalidade severa. Em meio a muita confusão, Jerônimo partiu de Roma para procurar um lugar para a vida monástica liberta e remota que achava tão importante. Fixou-se finalmente em Belém em 386. Aí passou os seus últimos trinta e cinco anos, engajado profundamente no estudo bíblico e na tradução da Bíblia, que sua mente privilegiada perseguiu com tanto empenho.

Fonte: Ilúmina

domingo, 2 de janeiro de 2011

ARQUEOLOGIA E A BÍBLIA (SÍNTESE)

VISÃO GERAL

Arqueologia é a ciência que recupera e estuda o que os homens deixaram para trás. O que alguns podem considerar lixo imprestável, os arqueólogos bíblicos consideram pistas valiosas para a história bíblica.

Algumas pistas encontram-se enterradas em diferentes níveis em montes, outras sobrevivem como ruínas ou monumentos resistentes ao tempo. Muitas das descobertas são descritas em línguas antigas. Outros "achados" são remanescentes da vida quotidiana: cerâmica, madeira, miudezas, brinquedos, enfeites, fragmentos ocasionais de tecido e armas enferrujadas. Cada um desses itens é parte de uma estória - a estória das pessoas que um dia as usaram ou fizeram. Essas descobertas freqüentemente transformam teorias sobre o modo de vida das pessoas em fatos. Algumas vezes, essas descobertas transformam "fatos" há muito tempo aceitos em ficção. Apesar de tudo, elas formam a base do estudo da arqueologia.

DESCOBERTAS


Muitas descobertas arqueológicas excepcionais aconteceram de maneira totalmente acidental. Em Ras Shamra, na Síria, um arado de lavrador golpeou uma tumba que levou à descoberta do antigo lugarejo de Ugarit. Um beduíno, em busca de uma cabra perdida descobriu uma caverna em Qumran que continha pergaminhos do Mar Morto. Em 1887, uma egípcia encontrou as lápides de Amarna enquanto procurava tijolos em decomposição para usar como fertilizante. Em 1945, coletando excremento de pássaros nas cavernas próximas a Nag Hammadi, egípcios descobriram importantes manuscritos sobre uma seita religiosa popular chamada Gnosticismo. Esses achados ocasionais, entretanto, não são a norma.