domingo, 19 de dezembro de 2010

PROTESTANTISMO EM CRISE - COMUNHÃO COM O PAGANISMO - Por André Rodrigues



É triste observar que o Protestantismo quase não mais protesta! Nesta época de final de ano, cristãos protestantes abraçam de maneira comum, o paganismo católico romano, com a famigerada expectativa natalina.
Não consigo ver nas Escrituras Sagradas, lugar para a Celebração do Nascimento de Jesus, entretanto, percebo sim, a Ordenança da Comemoração de sua Morte e posterior Ressurreição, que graças à Deus, ainda se evidencia...  Pelo menos até onde tenho conhecimento!
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
Além desta pequena citação encontrada em um endereço na web, desejo fundamentar os argumentos contrários a esta festa através da autoridade de Russell Norman Champlin, PH. D., descritos na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, que diz:
Esboço da origem -
O Natal é uma celebração do dia do nascimento de Cristo, atualmente observado no dia 25 de dezembro. Em Roma, desde o ano de 336 D.C., essa data foi escolhida como o dia da celebração do nascimento de Cristo. Há certa incerteza sobre quando e por quê essa data foi escolhida. Nas páginas do Novo Testamento não há informes que nos ajudem a determinar o tempo certo, embora os pastores e os seus rebanhos no campo, à noite, não falem sobre o período do inverno. Historicamente falando, parece ter havido pouco interesse, entre os primeiros cristãos, pela celebração do nascimento de Cristo, através de uma data separada com essa finalidade, embora desde o começo, a sua ressurreição tenha sido celebrada semanalmente, ou seja, a cada primeiro dia da semana, que atualmente denominamos domingo.
A primeira evidência histórica de que dispomos para a celebração do dia do nascimento de Cristo nos chega da época de Hipólito, bispo de Roma, na primeira metade do século III D.C. A princípio, ele escolheu a data 2 de janeiro como o dia dessa celebração. Outros escolheram datas como 20 de maio, 18 ou 19 de abril, e 25 ou 28 de março. Antes disso, por algum tempo, 6 de janeiro fora observado como a data do nascimento espiritual de Cristo, ou seja, como a data em que ele foi batizado por João Batista. Mas alguns também observavam essa data como aquela que assinalava o seu nascimento físico. O mundo pagão celebrava a festa de Dionísio neste dia, uma celebração associada à duração maior dos dias. A noite de 5 para 6 de janeiro era devotada à festa do nascimento de Cristo, e o dia 6 de janeiro era devotado à celebração de seu batismo. Posteriormente, a epifania (manifestação) passou a ser celebrada a 6 de janeiro, e veio a ocupar toda a atenção da Igreja daquela época: e, entre os anos de 325 a 354 D.C., a festa do Natal foi transferida para o dia 25 de dezembro.
Alguns supõem que foi o imperador Constantino que estabeleceu o dia de Natal a 25 de dezembro, para substituir a festa pagã em honra ao Sol. [...] A festa pagã em foco tinha o propósito de celebrar o solstício de inverno, o renascimento do Sol, quando no hemisfério norte do globo terrestre, os dias começam a tornar-se mais longos. As saturnálias romanas, uma festividade dedicada a Saturno, deus da agricultura, também tinha lugar neste período do ano; alguns costumes próprios do Natal evidentemente foram tomados por empréstimo dessa festividade pagã. Quando o Sol começa a prover mais calor, a agricultura torna-se possível. Luz é vida. Por conseguinte, talvez tenha sido próprio para o império romano substituir uma festa pagã por uma celebração que tinha mais sentido para os cristãos do que a celebração das meras forças da natureza. [...]      
Quanto às árvores –
O uso das árvores de Natal originou-se nos costumes das tribos celtas e teutônicas que honravam as sempre-vivas (Erva da família das compostas, cujas inflorescências secas são vendidas como adorno, por não murcharem nem perderem a cor, e cujos capítulos são pequenos, solitários, de coloração muito variada) quando do solstício do inverno, em suas festas celebravam a vida eterna. Nos países de inverno rigoroso somente as sempre-vivas não perdem as folhas no inverno, o que explica o simbolismo da árvore de Natal. Portanto, essas árvores eram adoradas entre aqueles povos como uma promessa do retorno ao Sol.
Quanto ao São Licolau –
O gordo, bonachão e barbado Papai-Noel deriva-se de São Nicolau, do século IV D.C. Bispo na Ásia Menor, Nicolau era, na realidade, um homem de aparência bastante austera, embora com reputação de homem que fazia o bem e era generoso. E essa foi a parte de seu caráter que inspirou o costume de distribuir presentes e brinquedos na época natalina (2008, p. 454, 455).
Ainda temos o testemunho de mais autoridades corroborando com a primeira:
A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog, explica claramente em seu artigo sobre o Natal:

"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo ainda  revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.


A Enciclopédia Britânica diz:
"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
É nesta esperada festa que grande parte de crentes se envolvem. Não desejo ser um super cristão sem pecados, mas compactuar de maneira deliberada com o paganismo é demais! Muitos dos nossos irmãos, com a desculpa de que alguns integrantes da família não professam a mesma fé até enfeitam vossas casas, e ficam com os corações cheios de alegria.
Isto é uma vergonha! Onde está o Protestantismo?
Eu, André Rodrigues, sou anti-natal, anti-culto natalino. Não comungo deliberadamente com o paganismo. 

Fontes:
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia (Vol. 4)
Dicionário Aurélio - Versão Eletrônica.




5 comentários:

  1. Muito boa abordagem sobre o natal sem. André.
    Realmente a igreja de Cristo deveria ficar longe desse festa ao paganismo disfaçado de celebração cristã.
    Fica na Paz e um grande abraço.
    João Patrício

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  2. SOU CONTRA O NATAL, MAS A MAIORIA DOS QUE SE DIE CRISTÃO/EVANGÉLICOS COMEMORAM COM VEEMÊNCIA, PAGANISMO DISFARÇADO, MESMO ASSIM AINDA DIGO, QUE NENHUM CRISTÃO QUE EU CONHEÇO, MESMO SENDO LÍDER COMEMORAM AS FESTAS DEIXADAS PELO SENHOR NA SUA PALAVRA, ISSO TAMBÉM É PAGANISMO, CEIA COM PÃO FERMENTA, SUCO DE UVA (ISSO É LANCINHO CATA NÍQUEL), NA VERDADE ESSA CEIA É HERESIA COMO A MAIORIA DAS DOUTRINAS EVANGÉLICAS, A BEM DA VERDADE QUE A MAIORIA DAS IGREJAS REGISTRADAS COM CNPJ COMÉRCIO PURO, SEM NENHUM VÍNCULO COM DEUS, ESTÃO LEVANDO OS SEUS PROSÉLITOS (ADEPTOS) A CAONDENAÇÃO, POIS NADA FAZEM PARA O SENHOR!

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    1. 2018 11:09
      SOU CONTRA O NATAL, MAS A MAIORIA DOS QUE SE DIZEM CRISTÃO/EVANGÉLICOS...

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  3. UMA OUTRA SITUAÇÃO É A TEOLOGIA A CIÊNCIA QUE CONDENA OS CRISTÃOS AO INFERNO, INDUÇÃO DO DIABO PARA QUE SEJAS FILHO DELE (Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Tiago 3: 15), ME DIGAM QUEM CONSEGUE ESTUDAR DEUS? - SE NÃO BUSCAR O ENTENDIMENTO DA SUA PALAVRA NO ESPÍRITO SANTO, COM JEJUM, JOELHO E ORAÇÃO E MUITO MAIS AINDA NO TEMOR DE DEUS (E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência. Jó 28:28 - O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência. Provérbios 9: 10 - O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. Provérbios 1: 7 - Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos. Lucas 7: 35 - O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre. Salmos 111:10 - O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade.Provérbios 15: 33) - ONDE ESTÁ A TEOLOGIA NA SALVAÇÃO, QUEM CONSEGUE ESTUDAR DEUS, QUEM CONSEGUE ENSINAR O CAMINHO DA SALVAÇÃO SE TEMER E SEM OBEDECER A DEUS NA SÃ DOUTRINA? - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Tito 2: 1 -
    Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Tito 1: 9 - Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, I Timóteo 1: 10 - Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. João 7: 16 - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; II Timóteo 4: 3 - EXAMINE SEM TEOLOGIA - http://sadoutrina-efrata.blogspot.com/

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    1. ONDE ESTÁ A TEOLOGIA NA SALVAÇÃO, QUEM CONSEGUE ESTUDAR DEUS, QUEM CONSEGUE ENSINAR O CAMINHO DA SALVAÇÃO SEM TEMER E SEM OBEDECER A DEUS NA SÃ DOUTRINA? - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Tito 2: 1 -
      Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Tito 1: 9 - Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, I Timóteo 1: 10 - Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. João 7: 16 - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; II Timóteo 4: 3 - EXAMINE MAIS SEM TEOLOGIA - http://sadoutrinabiblica.blogspot.com/

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