domingo, 10 de janeiro de 2016

SOBRE O ECLIPSE LUNAR (27/09) - Por André Rodrigues

No dia 27/09 do ano passado, ocorreu mais um eclipse e com ele vieram algumas 'dúvidas', 'afirmações', 'presunções', 'suposições' e muito mais... Assim, inserir uma nota no Facebook e desejo compartilhar aqui com vocês.

Em Oséias (profeta que escreveu 715 a.C.), no capitulo 4 e versículo 6 está escrito: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; (...)" (ARC), referindo-se é claro, a Israel. No mesmo livro, agora no capítulo 6 e versículo 3, o mesmo profeta aconselha com veemência que: "Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor; (...)" (ARC). Jesus, em determinado momento de seu ministério foi interrogado por discípulos dos fariseus isto é, discípulos dos doutores da Lei, da época e por herodianos (membros de certo partido político que apoiava a dinastia de Herodes), para responder acerca de questões voltadas a entrega de tributos. Jesus, conhecendo a vossa malícia (diz o texto), pedem-lhes uma moeda e pergunta-lhes então: "...De quem é esta efígie e esta inscrição?", eles respondem! E, automaticamente o Mestre indaga o que bem sabemos: "...Dai, pois a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus" (ARC) (este é o cerne do problema: muitos dos que dizem professar a fé, não sabem o que é de Deus). No decorrer do mesmo episódio diz a Escritura que chegaram a Ele (no mesmo dia) os saduceus (pequena seita judaica composta por sacerdotes ricos e influentes), questionando-O sobre a ressurreição, isto porque (os saduceus defendiam que não haver ressurreição), e, com exemplo totalmente bizarro, entretanto válido no contexto da época, nos qual Jesus lhes respondeu: "...Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" (ARC). (conferir Mateus 22.15-33). Esta introdução e a insistência ao chamado para o conhecimento das coisas pertencentes ao Reino de Deus, dar-se ao fato de que alguns incautos indagarem (sem conhecimento algum, que na prática não deveria ser assim), que o fenômeno natural ocorrido na noite/madrugada dos respectivos dias 27 e 28, tinha (ou tem) relação com a profecia de Joel 2.31, que diz: "O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR". Pediram, inclusive: Maranata: Ora vem Senhor Jesus! O texto não tem nenhuma alusão ao eclipse e este fenômeno ocorrerá outra vez em 2033 (caso o Senhor não volte, de fato). Verdade é que trata-se de uma profecia que será realmente terrível e ocorrerá literalmente, após a abertura do sexto selo, descrito por João em revelação então lhe outorgada, na ocasião de sua prisão na Ilha de Patmos (onde havia sido exilado por causa de sua fé), inserida no livro do Apocalipse no capítulo 6 e versículo 12: "Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue (...)" (ARA). Nesta ocasião, a Igreja já havia sido retirada deste mundo, a muito. Alguns estudiosos da escatologia inclusive aludem e expressam que é exatamente a partir do capítulo 6 do referido livro, onde na ocasião começa-se a abertura dos selos, que dar-se-á, literalmente a inauguração, ou seja, o início da tribulação de sete anos. Portanto, a profecia de Joel, nunca poderia ser associada aos nossos dias, haja vista a Igreja do Senhor (ainda) fazer-se presente nesta terra e sim, aplica-se aos julgamentos que serão estabelecidos aos incrédulos que não participaram do arrebatamento. Tal esclarecimento torna-se importante para chamar a atenção dos que professam a fé e não se esmeram como deveriam, seguindo atentamente as palavras do apóstolo Pedro em sua primeira epístola que diz: "...antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" [...] e noutro lugar acrescenta: "antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (I Pedro 3.15 e II Pedro 3.18 - ARC).




SHEDD, Russell P. Bíblia Shedd. 1997. Editora Vida Nova – SP.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. 2002. CPAD – RJ.

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