quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

JERÔNIMO - VULGATA LATINA

JERÔNIMO ( 345– 419)

Tradutor da Bíblia Latina; estudioso da Bíblia.
Nascido numa família rica, perto de Aquiléia (ponto mais ao norte do Mar Adrático), Jerônimo passou sua juventude absorvendo ampla educação em Roma. Não existem descrições de sua conversão, mas se submeteu ao batismo por volta dos vinte anos. Logo depois, Jerônimo meteu-se num período de vinte anos de viagens, uma peregrinação através do império. Essa peregrinação começou em Trier, Gaul, onde Jerônimo estudou teologia por vários anos e passou a ter forte atração para o monasticismo. Retornando então para Aquiléia, ficou três anos com o Bispo Valerianus e um grupo selecionado promovendo estudos contemplativos e de vida. Mas em 375, muito descontente, Jerônimo se mudou para Antioquia, na Síria, onde num sonho que lhe despertou a consciência se deparou com acusações vívidas de estar seguindo não a Cristo, mas a Cícero. Como revelou mais tarde, sentiu que seu comprometimento cristão foi submetido a uma transformação básica depois desse incidente.

Imediatamente depois do sonho, Jerônimo se retirou para o deserto ao redor de Chalcis (a leste de Antioquia). Ali começou um estudo intenso das Escrituras - somado ao aprendizado de hebraico e grego - e tentou encontrar-se como cristão. Dois anos mais tarde na volta para Antioquia, Jerônimo foi ordenado padre pelo Bispo Paulinus e ficou absorto com as conferências de Apollinaris de Laodicéia. Mudando-se para Constantinopla, passou dois anos como aluno de Gregory of Nazianzus, o grande professor cujo círculo incluía Basil de Caesaria, Gregory de Nyssa e outras figuras eminentes da Igreja. Foi nesse momento que as obras de Origen o impressionaram fortemente. A peregrinação de Jerônimo terminou nos anos 382 a 385, a parte mais feliz e mais produtiva de sua peregrinação. Uma vez mais em Roma e trabalhando como secretário do Papa Damasus, Jerônimo dedicou-se a seus interesses principais: estudo meticuloso das Escrituras e divulgação ativa da contemplação monástica. Entretanto esse tempo terminou abruptamente pela morte de Damasus e pelos ataques dos seus oponentes, provocados por sua personalidade severa. Em meio a muita confusão, Jerônimo partiu de Roma para procurar um lugar para a vida monástica liberta e remota que achava tão importante. Fixou-se finalmente em Belém em 386. Aí passou os seus últimos trinta e cinco anos, engajado profundamente no estudo bíblico e na tradução da Bíblia, que sua mente privilegiada perseguiu com tanto empenho.

Fonte: Ilúmina

domingo, 2 de janeiro de 2011

ARQUEOLOGIA E A BÍBLIA (SÍNTESE)

VISÃO GERAL

Arqueologia é a ciência que recupera e estuda o que os homens deixaram para trás. O que alguns podem considerar lixo imprestável, os arqueólogos bíblicos consideram pistas valiosas para a história bíblica.

Algumas pistas encontram-se enterradas em diferentes níveis em montes, outras sobrevivem como ruínas ou monumentos resistentes ao tempo. Muitas das descobertas são descritas em línguas antigas. Outros "achados" são remanescentes da vida quotidiana: cerâmica, madeira, miudezas, brinquedos, enfeites, fragmentos ocasionais de tecido e armas enferrujadas. Cada um desses itens é parte de uma estória - a estória das pessoas que um dia as usaram ou fizeram. Essas descobertas freqüentemente transformam teorias sobre o modo de vida das pessoas em fatos. Algumas vezes, essas descobertas transformam "fatos" há muito tempo aceitos em ficção. Apesar de tudo, elas formam a base do estudo da arqueologia.

DESCOBERTAS


Muitas descobertas arqueológicas excepcionais aconteceram de maneira totalmente acidental. Em Ras Shamra, na Síria, um arado de lavrador golpeou uma tumba que levou à descoberta do antigo lugarejo de Ugarit. Um beduíno, em busca de uma cabra perdida descobriu uma caverna em Qumran que continha pergaminhos do Mar Morto. Em 1887, uma egípcia encontrou as lápides de Amarna enquanto procurava tijolos em decomposição para usar como fertilizante. Em 1945, coletando excremento de pássaros nas cavernas próximas a Nag Hammadi, egípcios descobriram importantes manuscritos sobre uma seita religiosa popular chamada Gnosticismo. Esses achados ocasionais, entretanto, não são a norma.